REPÓRTER: O esforço concentrado na Vara de Violência Doméstica da Comarca de Santarém já iniciou as atividades para dar celeridade aos processos até 30 de junho. A Vara tem um acervo de aproximadamente três mil ações. Na programação em Santarém, também haverá uma reunião para discutir formas de atuação eficazes no enfrentamento da violência contra a mulher. À frente da Coordenadoria Estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Pará, a desembargadora Diracy Nunes Alves comenta a relevância do apoio à mulher vítima de violência.
SONORA: Desembargadora Diracy Nunes Alves, à frente Coordenadoria Estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar.
“A gente está tentando fazer uma integração entre todas as Comarcas com a coordenação, então, um dos motivos pelos quais a gente vai fazer a visita é para a gente ver de perto como está funcionando. A presidente do Supremo, a intenção dela, na verdade, é padronizar as ações nas Varas de Violência Doméstica, então nós estamos buscando fazer isso. A gente tem que dar uma resposta, realmente, efetiva para a sociedade. Do momento em que a Lei Maria da Penha foi promulgada, o que a gente tem que fazer? Realmente, dar efetividade, porque a finalidade dela é dar proteção”.
REPÓRTER: A reunião com as instituições da rede de proteção à mulher vítima de violência ocorrerá dia 30 de junho, em Santarém, com a presença do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil, Fundação Pro Paz, Polícia Militar e membros da Vara de Violência Doméstica da Comarca.
Reportagem, Thamyres Nicolau
