SANTARÉM: Centro de Solução de conflito amplia conciliação no Pará

O município de Santarém, no baixo amazonas, passou a contar com um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania que tem como objetivo atuar em prol da mediação e conciliação de conflitos.

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LOC/REPÓRTER: O município de Santarém, no baixo amazonas, passou a contar com um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania que tem como objetivo atuar em prol da mediação e conciliação de conflitos, ajudando a resolver os mais diversos problemas de forma mais rápida e ao mesmo tempo desafogando o Poder Judiciário. O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania está pronto para receber qualquer cidadão que busca solucionar um conflito, desde um acidente de carro até briga de vizinhos, como explica a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, o NUPEMEC, do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Dahil Paraense.
 
TEC/SONORA: Desembargadora Dahil Paraense.
 
Qualquer cidadão que quiser antecipar o litígio que resolva mais rápido, ele vai, procura o advogado dele ou vai lá no Cejusc e a gente tenta a conciliação e a mediação, um acidente de carro, briga de vizinho, qualquer situação que seja passível de conciliação e que eles aceitem.”
 
LOC/REPÓRTER: O enfermeiro Roberto Marques procurou na capital um Centro Judiciário de Solução de Conflito, o Cejusc. Roberto Marques passa por uma separação após dez anos de casamento, agora ele deseja  resolver tudo de modo amigável com a ex- esposa.
 
TEC/SONORA: Enfermeiro Roberto Marques
 
“A oportunidade que eu estou tendo aqui de estar dizendo para ela o que eu sinto, e ela dizendo o que ela sente, pra que a gente possa estar construindo uma estrutura maior, mesmo separado, pra ta lindando com essa questão dos filhos, pra que haja o desenrolar disso tudo respeitosamente”
 
LOC/REPÓRTER: A unidade do Cejusc em Santarém é o 6° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Pará. Belém, Paragominas e Paraupebas já contam com essas unidades. A ação atende a resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no Poder Judiciário e visa diminuir o número de processos em tramitação. É um serviço célere, além de totalmente gratuito, ressalta a desembargadora Dahil Paraense.
 
TEC/SONORA: Desembargadora Dahil Paraense.
 
É um serviço célere, democrático e totalmente grátis. Qualquer pessoa, qualquer cidadão com qualquer pendência pode procurar o Cejusc durante todo o ano”.
 
LOC/REPÓRTER: Até o final de 2014, segundo dados do TJPA, tramitavam nas Varas Judiciárias do Pará mais de um vírgula dois milhões de processos.  O Cejusc de Santarém passa a funcionar, efetivamente, a partir de abril quando terminar o treinamento dos 24 conciliadores e mediadores que serão selecionados. O juiz Cosme Ferreira Neto, da 4ª Vara Cível e EmpresArial e diretor do Fórum, será o responsável pela coordenação do Cejusc em Santarém.
 

Reportagem, Storni Jr.

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