Data de publicação: 30 de Abril de 2016, 17:10h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A chegada do Outono causa mudanças consideráveis no clima. Santa Catarina está na região em que, segundo o Centro de Previsões de Tempo e Estudos Climáticos há uma diminuição no volume das chuvas e as temperaturas se tornam mais amenas, graças às massas de ar frio que chegam. Para a próxima semana, por exemplo, a previsão em Florianópolis para próxima semana é de mínimas abaixo dos vinte graus e cinco por cento de probabilidade de chuva. Com esse quadro, muitos acreditam que o problema como Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika acabou. Errado. O virologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Paolo Zanotto, afirma que no calor o mosquito tem sim as condições ideais para reprodução, no entanto, é no frio que a eliminação do vetor tem impactos ainda mais significativos.
SONORA: Paolo Zanotto – virologista do ICB da USP
“Esse é o momento ideal para se fazer o controle do vetor. Exatamente na época que ele não está com populações gigantescas. Então os focos mais importantes, mais notórios, eles podem ser trabalhados nesse momento, causando mais dificuldade ainda pro vetor na próxima primavera começar a aumentar demais a infestação”
REPÓRTER: O trabalho de combate ao Aedes em Santa Catarina conta com aproximadamente cinco mil agentes de saúde e endemias, que realizam visitas aos imóveis, eliminando possíveis criadouros e informando a população sobre os cuidados necessários. O diretor de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch relemebra qual a maneira mais eficiente de se proteger das três doenças.
SONORA: Cláudio Maierovitch – diretor de vigilância das doenças transmissíveis
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
Reportagem, Raphael Costa
