Data de publicação: 01 de Abril de 2015, 02:01h
O Sistema Hemovida Web foi criado para facilitar a rastreabilidade dos componentes de sangue, como plasma, plaquetas e hemácias, recebidos e distribuídos pelas agências de transfusão de sangue.
REPÓRTER: Em 2014, mais de três milhões de transfusões de sangue foram realizadas no Brasil. Hoje, o país conta, ao todo, com 2.700 serviços de coleta e distribuição de componentes do sangue. Para oferecer maior controle dos processos que envolvem a doação de sangue na rede pública de saúde, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira o Sistema Hemovida Web. Esse sistema informatizado foi criado para facilitar a rastreabilidade dos componentes de sangue, como plasma, plaquetas e hemácias, recebidos e distribuídos pelas agências de transfusão de sangue. O coordenador geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, João Paulo Baccara, explica que o sistema informatizado será capaz de reunir diversas informações sobre cada paciente atendido na rede pública de saúde.
SONORA: coordenador geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde – João Paulo Baccara
“Você vai desde a captação do doador, até a triagem clínica, momento da coleta, o fracionamento, a sorologia, a imune hematologias, aí você fecha o ciclo total da cadeia de sangue. A vantagem disso: aumenta a segurança, porque é um sistema totalmente informatizado e nos dá dados gerenciais. Porque você trabalha com um sistema que atende a mais de 10 milhões de pessoas e essas informações gerenciais são muito úteis. É um sistema que dá muita consistência, que dá muita segurança aos usuários e a nós médicos que trabalhamos com essa área do sangue.”
REPÓRTER: O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembra que o Brasil tem hoje o melhor sistema de segurança de doação de sangue e que a ferramenta vai reforçar ainda mais a segurança do armazenamento do sangue e derivados.
SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro
“Nós temos um sistema de muita segurança que excede todos os parâmetros internacionais. Nós temos reconhecimento internacional que o Brasil tem hoje uma política de sangue e hemoderivados que é um exemplo para o mundo. Agora, isso não significa que nos não tenhamos que fazer aprimoramentos constantes do nosso trabalho e incorporando novas tecnologias. Com o aperfeiçoamento tecnológico, aumenta mais ainda a segurança do sangue. Então, é uma área que a gente não pode descuidar do conceito de qualidade e de segurança, porque nós estamos lidando com uma questão decisiva para a saúde das pessoas.”
REPÓRTER: Até 2016, o Ministério da Saúde pretende repassar mais R$ 21 milhões de reais para pesquisas na área do sangue. Desde 2004, já foram investidos R$ 43 milhões de reais. Para saber mais, acesse o site do Ministério da Saúde. O endereço é www.saude.gov.br.
Reportagem, Diane Lourenço
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