RORAIMA: Período do inverno é crítico para manter estoques de sangue no hemocentro de Roraima

O período de chuvas intensas impacta diretamente no estoque, que atende não só os pacientes do estado, mas também se estende às fronteiras da Venezuela e da Guiana Inglesa.

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LOC.: Atingir as metas de estoque de sangue no hemocentro de Roraima não é o único desafio da instituição. O período de chuvas intensas impacta diretamente no estoque, que atende não só os pacientes do estado, mas também se estende às fronteiras da Venezuela e da Guiana Inglesa. Segundo a Diretora Geral do Hemocentro de Roraima, Gabrielle Duarte, pelo fato de o Sistema Único de Saúde atender a todos, esses países que fazem fronteira com o estado acabam encaminhando as intercorrências hospitalares para Boa Vista. Preocupada em manter o estoque de sangue, Gabrielle pede para que os doadores não faltem nesse período crítico.

TEC./SONORA: Gabrielle Cruz Duarte, diretora do Hemocentro Coordenador de Roraima.

“Neste momento, nós estamos passando por este desafio de sensibilizar a nossa sociedade roraimense da importância de vir doar, mesmo estando num período de chuva, para que a gente possa manter o estoque. Ainda tem outro fator em decorrência da chuva, que vem proliferar mais a dengue, mais a zika, têm também os resfriados e isso tudo ‘são’ mais outros impeditivos para aquele candidato que se dispõe a vir ao hemocentro realizar uma doação. Então os nossos concorrentes acabam sendo bastante fortes nesse período do inverno.”


LOC.:
Desde os 18 anos, Grace (pronuncia Greice) Rocha doa sangue porque se sente bem ao ajudar o próximo. Ela tem amigos que já precisaram de sangue e sofreram com a dificuldade para conseguir doadores. Diante desses dramas, Grace se colocou no lugar desses amigos e viu que um dia pode ser ela quem precise. Hoje, com 22 anos, ela vai ao hemocentro de Boa Vista, a cada seis meses, para cumprir o seu compromisso solidário e busca sempre mobilizar as pessoas a se tornarem doadoras.

TEC./SONORA:
Grace Cristine Sevalho Rocha, estagiária.

“Ajude o próximo, porque um dia pode ser você, pode ser um parente seu, a pessoa que você mais ama no mundo que esteja com a vida dependente de uma transfusão de sangue e não tem essa possibilidade, não tem ninguém para doar, não tem banco reserva, não tem nada para salvar a vida daquela pessoa e você poderia ter feito alguma coisa antes, e não fez. Então, eu acho que para evitar qualquer sentimento de culpa, a gente não sabe o dia de amanhã.”

LOC.: Há um ano, a jornalista Layse Menezes, de 29 anos, sofreu uma forte hemorragia sem motivo aparente. Entre exames para tentar descobrir as causas, o quadro de Layse evoluiu para anemia e ela precisou receber sangue para se recuperar. O problema de Layse é hormonal e sempre desencadeia anemia, o que a impede de fazer o que mais gostaria para ajudar o seu estado, doar sangue.

TEC./SONORA: Layse Menezes de Andrade, jornalista.

“Doar sangue salva muitas vidas, faz com que as pessoas possam ter a oportunidade de conseguir viver, se reestabelecer de alguma enfermidade grave. Eu acho muito importante quem pode doar. Infelizmente eu não posso doar, por conta da minha anemia, mas também por causa de outros probleminhas de saúde, mas eu gostaria muito de ser doadora e eu não posso. O quanto eu puder ajudar para trazer doadores aqui para o hemocentro do meu estado, eu faço.”

LOC.:
Se você tem entre 16 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos, doe sangue.  O hemocentro de Roraima fica em Boa Vista, na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, setor Aeroporto. O funcionamento é de segunda a sexta, das sete e meia às cinco e meia da tarde. O telefone de contato é 2121-0883. Repetindo: 2121-0883. Doe sangue regularmente e ajude a quem precisa. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue.

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