RORAIMA: Com fumacês e bombas costais, agentes vão ao combate do mosquito em todo estado

Estrutura auxiliará no combate ao mosquito

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REPÓRTER:  Distribuídos pelos 15 municípios do estado de Roraima, 160 agentes reforçados por componentes das forças armadas estão realizando visitas domiciliares com o intuito de combate ao mosquito Aedes Aegypti. No entanto, o combate ao mosquito não é novidade no estado como afirma a diretora da área de vigilância epidemiológica, Luciana Grisotto.
 
SONORA: diretora da área de vigilância - Luciana Grisotto
 
“Entre as ações anteriores ao combate em si, ações de treinamento com os militares, para apoio desses agentes de endemia e também algumas ações de divulgação de informações junto a população e em algumas escolas, porque a educação solicitou treinamento e nós fizemos em todas as estaduais. Para serem multiplicadores das informações junto a educação que teve uma grande movimentação aqui no estado no sábado passado.”
 
REPÓRTER: Luciana também comentou quais áreas apresentam maior preocupação devido ao alto índice de infestação.
 
SONORA: diretora da área de vigilância - Luciana Grisotto
 
“Alguns municípios estão em situação mais crítica que outros, a gente tem um índice de infestação mais alto, justamente nos municípios de Pacaraima e Rorainópolis. Pacará é uma fronteira.”
 
REPÓRTER: Com 65 por cento dos 474 mil e 400 imóveis vistoriados, os agentes estão contando com dez carros fumacês e 68 bombas costais distribuídos pelos municípios, o estado de Roraima tem buscado estruturas para a melhoria nas condições de trabalho dos agentes para que mais criadouros dos mosquitos sejam destruídos, no entanto, Luciana Grisotto ressalta a importância da população receber os agentes em suas casas e de manter os cuidados passados por eles.
 
SONORA: Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores
 
“Para a população,tirar o lixo, limpar, ajudar a identificação, verificar, não deixar acumular água, tudo o que a gente já vem falando há muito tempo com relação a dengue, e como é o mesmo vetor, vale para o Zika, a gente está enfatizando novamente, para que a gente tenha o apoio da população, porque mesmo tendo os agentes que vão em todas as casas, que falam, orientam,tratam no momento que estão na casa, os focos e os criadouros, a gente deixa que a população não deixe ter outros criadouros. Se tiver outros criadouros os agentes não vão estar lá todo dia. A gente precisa da ajuda da população para identificar e não deixar criar esses criadouros."
 
 
REPÓRTER: As ações relembradas por Luciana seguem a recomendação feita pelo Ministério da Saúde, que pede a cada família 15 minutos de dedicação semanal para combater o Aedes. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica que, a única forma de proteção contra a dengue, chikungunya e Zica é impedir que o Aedes nasça.   
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.
 
Reportagem, Raphael Costa

 

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