Data de publicação: 28 de Fevereiro de 2016, 13:37h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Quase um milhão e 500 mil domicílios já receberam a visita dos agentes comunitários de endemia e de saúde no combate ao Aedes aegypti no Rio Grande do Sul. São 12 mil agentes, militares das Forças Armadas e profissionais da Defesa Civil mobilizados contra a dengue, chikungunya e Zika no estado. A atendente Tânia Franco, de 49 anos, mora em Ijuí, uma das cidades mais infestadas pelo Aedes. Ela trabalha em uma farmácia e conta como foi a vistoria no local.
SONORA: Tânia Franco – atendente de Farmácia
“Tinha um mutirão aqui do quartel dos Bombeiros, eles vieram aqui e falaram sobre a dengue, sobre aquelas doenças do mosquito, sobre a limpeza dos pátios e eles estavam fazendo mutirão na cidade”.
REPÓRTER: Além de Ijuí, Santo Ângelo e a capital, Porto Alegre, têm um número alto de notificações das doenças transmitidas pelo Aedes. O Rio Grande do Sul tem 102 casos confirmados de dengue, segundo dados da secretaria estadual de Saúde. Com relação às outras três doenças, estão em investigação 63 casos de chikungunya, 63 de Zika e 31 de microcefalia. A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini, pede a colaboração da população para combater os criadouros do mosquito.
SONORA: Marilina Bercini - diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde
“O enfretamento das doenças e o combate ao mosquito Aedes aegypti é um trabalho do poder público e da população em geral. Todos nós temos que fazer a nossa parte de forma a enfrentar essas doenças e minimizar os danos à população”.
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A dica é acabar com possíveis criadouros do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Com a colaboração de Ana Freire, reportagem, Alexandre Souza
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