RIO GRANDE DO NORTE: Mais de 370 mil imóveis já foram visitados no combate ao Aedes aegypti, no estado

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: As ações de combate ao Aedes aegypti não param, no Rio Grande do Norte. Mais de 371 mil visitas de agentes de saúde e de endemias foram realizadas em imóveis do estado durante o terceiro ciclo de mobilização contra o mosquito, que acontece em todo o país.
 
O número corresponde a 36 por cento das residências, prédios públicos, comerciais e industriais espalhados nos municípios de todo o estado. O objetivo é fiscalizar cerca de um milhão casas e estabelecimentos.
 
O número de vistorias soma pouco mais de 315 mil. A diferença em relação às propriedades visitadas é de 56 mil. O motivo é que nesses imóveis os agentes não puderam fazer a vistoria, ou porque ele estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais.
 
Receber os agentes em casa é uma medida importante para combater o Aedes e se prevenir das doenças transmitidas pelo mosquito, que são a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi, reforça a importância desse trabalho.
 
SONORA: Antonio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
 
“Receba os agentes para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para eliminação dos criadouros do mosquito. Não esqueça também de fazer a sua parte: reserve 15 minutos por semana para fazer a ronda em casa e acabar com o mosquito Aedes aegypti. Envolva toda a família, amigos e vizinhos nessa luta. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro.”

REPÓRTER: É importante lembrar que a melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, além de receber a visita dos profissionais, a recomendação é a de que todas as famílias escolham um dia da semana para fazer uma limpeza em casa, como lembra o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.  

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. Então, é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: No Rio Grande do Norte, mais de três mil e 300 agentes de saúde visitam e fazem a vistoria em imóveis para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Em todo o país, são aproximadamente 266 mil agentes de saúde e quase 50 mil agentes de endemias para fazer esse trabalho preventivo.

Para saber mais sobre como proteger a sua família das doenças transmitidas pelo Aedes, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br.
 
Reportagem, Ana Freire

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.