RIO GRANDE DO NORTE: Índices totais de Dengue, Zika e Chikungunya diminuíram, mas 6 municípios estão em situação de risco

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LOC: No ano passado os casos de Chikungunya preocuparam a população potiguar. Isso porque foram 4.332 casos notificados e 36 óbitos. O ano de 2017 chegou com melhoras para a região. Todos os índices das epidemias transmitidas pelo mosquito foram diminuídos. Dengue reduziu 97%, Chikungunya 96% e Zika 98%.
Apesar de o número total de casos ser menor que do ano passado, seis municípios estão em situação de alerta este ano, de acordo com o Levantamento de Infestação feito pelo Ministério da Saúde. São eles: Cruzeta, Florânia, Santa Cruz, Currais Novos, Caicó e Jardim do Seridó. Estas regiões já têm histórico de grande índice de infestação desde 2013. Maria de Lima, subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Norte, comenta que novos agentes de endemias foram contratados e qualificados, e o estado conta com vários grupos para ajudar na causa.

TEC/SONORA: Maria de Lima, Subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Norte.

“Além disso, estamos fazendo a mobilização social relativo à questão da educação e Saúde junto ao Programa Saúde na Escola. E, em todos os municípios do estado, nós temos essa parceria de fazer ações em conjunto, inclusive com as forças armadas, grupo de escoteiro. A educação também está envolvida. Nós também temos o direcionamento da Sala Nacional de Controle, de coordenação e controle, que também faz as demandas para nível estadual, de mobilização.”

TEC/SONORA: Segundo Maria de Lima, todas as ações estão sendo encaminhadas para que a densidade do mosquito diminua. Porém, o grande número populacional das regiões metropolitanas favorece o aumento da transmissão entre as pessoas que estão com o vírus circulando. É importante que os moradores se envolvam nas ações.

LOC: Maria de Lima, Subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Norte

“A população pode contribuir tanto com o gestor local, fazendo a denúncia dos locais onde tem água parada, como em sua própria casa, diminuindo todos esses locais onde se acumula água. Tem que fazer a destruição desses ambientes para que nós não tenhamos uma população de mosquito maior do que nós tivemos em relação ao ano passado.”

LOC: Seguindo as orientações dos especialistas, não se esqueça de fazer uma vistoria na sua casa e elimine os focos da proliferação do mosquito. Para evitar que você, sua família e seus vizinhos adoeçam. Para mais informações sobre as doenças e a forma de prevenção acesse saude.gov.br/combateaedes.

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