Data de publicação: 20 de Março de 2017, 19:05h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O mês de março foi escolhido pelo Ministério da Saúde para anunciar uma medida que garante os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres: a ampliação do acesso ao dispositivo intrauterino de cobre, conhecido como DIU, que já é ofertado nas unidades básicas de saúde às mulheres, incluindo adolescentes. A iniciativa do Ministério da Saúde pretende reafirmar o direito da mulher engravidar apenas quando ela quiser. Dados da Pesquisa Nascer Brasil mostram que 55% das gestações não são planejadas, e nas adolescentes o número chega a 66%. Até 2018, serão investidos mais de R$ 12 milhões na oferta do DIU no SUS e a expectativa é, até 2020, aumentar o uso do dispositivo para 10%. Neste ano, o DIU será ofertado nas maternidades brasileiras, após o parto e pós-abortamento, como explica o ministro Ricardo Barros.
SONORA: ministro da saúde, Ricardo Barros.
“Estamos autorizando mais acesso ao DIU, o sistema contraceptivo durável, seguro, e que será implantado no mesmo procedimento do parto ou de um atendimento que for feita às mulheres nas nossas unidades de saúde, de modo que possamos dar mais confiança, mais tranquilidade às mulheres que decidirem por este procedimento”.
REPÓRTER: No Rio Grande do Norte, foram distribuídas mais de 26 mil unidades do DIU entre 2015 e 2016. Esse dispositivo tem longa duração, em média 10 anos, e é um dos métodos contraceptivos mais seguros. Além disso, é um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, se a mulher desejar. Ainda este mês, será publicado um guia prático para profissionais de saúde com orientações sobre o manuseio. Para mais informações acesse o site www.saude.gov.br.
Reportagem, Janary Damacena.