RIO GRANDE DO NORTE: Estado contabiliza mais de 16 mil casos de doenças do mosquito

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LOC: Já pensou? Ficar fraco, não conseguir andar e não fazer as atividades do dia a dia isso tudo por causa de um mosquito? Pois é, o inseto transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya consegue prejudicar a sua saúde de uma maneira tão intensa a ponto de paralisar a sua rotina. No Rio Grande do Norte, mais de 16 mil e 200 casos foram confirmados dessas doenças. Isso mesmo! É gente demais. O pai de Roseni de Sousa, o Luis Lucas da Cunha, é um deles. Ele teve Chikungunya em março deste ano. Luis ficou internado no Hospital Estadual Giselda Trigueiro e até hoje está lutando para recuperar a saúde e voltar a sua vida normal. Já tem quatro meses que ele faz fisioterapia e só agora está sentindo melhoras. A filha, Roseni, conta para a gente como está sendo esse momento para ele.
 
TEC/SONORA: Roseni de Sousa, Do lar.
 
“Olha que a gente tinha todos os cuidados em casa, né? A gente adoece por causa dos outros que não fazem sua parte. Ele sentia só um cansaço mesmo, normal. Só que foi ficando fraco. Foi diagnosticado que o vírus tinha se instalado no sistema nervoso, por isso tinha parado tudo, ele não sentia dor de nada. Ele ficou totalmente sem nenhum movimento. Não conseguia pegar num copo. Ai agora, ele faz fisioterapia todo dia em casa. Aí ele já está começando a andar novamente. Não dá para dar bobeira não. Se a gente não cuidar hoje, a gente poder ser vítima do descuido.”
 
 LOC: Viu só? Quanto sofrimento a gente pode evitar tendo pequenos cuidados em casa para que o mosquito não nasça e prejudique mais vidas? Por isso, mil e 300 agentes trabalham para eliminar focos do mosquito em todo o Estado. Receba o agente em casa e acompanhe a visita. Assim você consegue identificar quais locais e objetos podem ser possíveis criadouros e também continuar a cuidar de sua casa até a próxima vistoria. É o que reforça a agente de endemias, Janecleide Santos. 
 
TEC/SONORA: Maria Janecleide Silva dos Santos, agente comunitário de endemias
 
“Infelizmente, tem uns que insistem ainda em continuar com caixa d’água aberta, um monte de tonéis reservando água, mas não tem aquela higienização adequada como a gente indica. Quando a gente retorna, está do mesmo jeito ou pior. Onde a gente encontra o foco, é mais em locais baixos, tipo: balde, tonel, caixa d’água no chão. Então, a gente sempre informa como se faz a limpeza e muitas das vezes a gente passa, e o pessoal não limpou nada. Se os moradores participassem mais, a gente diminuía esse índice de Dengue.”
LOC: Mais de um milhão e 30 mil casas receberam os agentes de saúde e de endemias no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, mas ainda assim é preciso reforçar esse combate toda semana, como lembra o coordenador do controle de endemias do RN, Walter Santos.
 
TEC/SONORA: Walter Luiz dos Santos, coordenador do controle de endemias do RN
 
“A gente orienta os municípios a intensificarem as ações, só que na verdade, o pessoal baixa a guarda, certo? Finalzinho do ano para o início do ano é quando começam a surgir os primeiros casos. Muitas vezes pegam os municípios desprevenidos. A gente recomenda que o morador tire pelo menos um dia por semana para vistoriar sua casa. E se não conseguir resolver sua situação, que entre em contato com o serviço de combate à Dengue do seu município.” 
 
LOC: Agora que você já sabe o que é preciso para vencer esse mosquito, faça a sua parte. Atitudes simples do nosso dia a dia podem evitar que mais pessoas tenham Dengue, Chikungunya e vírus Zika. Saiba mais no site saude.gov.br/combateaedes. 

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