RIO DE JANEIRO: Meninas entre 11 e 13 anos de Belford Roxo, Itaboraí, Magé e Queimados devem tomar vacina contra HPV

Vacinação contra HPV está baixa em Belford Roxo, Itaboraí, Magé e em Queimados. Ministério da Saúde garante que vacina contra HPV é segura

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: As jovens de 11 a 13 anos de Belford Roxo, Itaboraí, Magé e Queimados não devem dar ouvidos aos boatos propagados na mídia sobre possíveis efeitos colaterais da vacina contra o vírus HPV. Segundo o ministério da Saúde, as reações adversas que foram noticiadas, não têm fundamento e a imunização contra o papiloma vírus é extremamente segura. O eletricista, Alan Silva, relata que, não conhecia a vacina e, que a campanha no município de Belford Roxo foi fundamental para entender sobre o HPV. Ele também orienta os pais a vacinarem as filhas para evitar um problema maior de saúde no futuro.
 
SONORA: Eletricista, Alan Silva.
 
“Para mim, essa vacina é uma novidade, para mim mesmo, eu nunca tinha ouvido falar. Agora que eu ouvi através de campanhas sobre essa vacina. Pela vacinação com a criança de 11 a 13 anos. Eu acho uma coisa legal, importante mesmo. E oriento a todos os pais a fazerem a vacina como uma prevenção, quanto à vida da criança quanto a um problema futuro”.
 
REPÓRTER: Belford Roxo, Itaboraí, Magé e Queimados, que compõem a microrregião do Rio de Janeiro, estão abaixo da meta de vacinação, de no mínimo, 75 por cento estipulada pelo Ministério da Saúde. Belford Roxo imunizou 20 por cento; Itaboraí, 37; Magé, 21 e Queimados vacinou 15 por cento das meninas de 11 a 13 anos. O estado do Rio de Janeiro está com 52 por cento das adolescentes vacinadas contra o papiloma vírus humano. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressalta que, antes da vacina ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde, as famílias gastavam um alto valor para proteger as jovens.
 
SONORA: secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
A vacina é absolutamente segura, recomendada pela Organização Mundial de Saúde e precisamos lembrar que, antes de ser oferecida gratuitamente pelo SUS, uma menina para se proteger contra o HPV, a família tinha que gastar cerca de, mil e 500 Reais. Agora é de graça. É uma vantagem tremenda para essas meninas oferecidas pelo SUS, que as famílias precisam ter a consciência de garantir que essas meninas tenham seu direito a saúde plenamente garantido”.
 
REPÓRTER: No estado do Rio de Janeiro, cerca de mil trezentas e 40 mulheres devem descobrir que tem câncer do colo de útero neste ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Para tentar erradicar a doença, o ministério da Saúde aconselha as jovens a tomar as três doses da vacina. Somente uma dose não garante a proteção contra o câncer do colo de útero, terceiro tipo que mais mata mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Depois da primeira aplicação, a vacinação deve ser repetida com seis meses e novamente após cinco anos. A coordenadora municipal de Imunização, de Belford Roxo, Valéria Santos, faz um convite as jovens para tomarem a segunda dose da vacina para prevenir o câncer do colo de útero.
 
SONORA: Valéria dos Santos, coordenadora municipal de imunização
 
“Queria fazer um convite as mães que possuem as meninas de 11 a 13 anos que pudessem estar indo ao posto de saúde mais próxima da sua residência e estar fazendo a vacina contra o HPV, que ajuda na prevenção do câncer do colo de útero. Então a gente não pode perder a oportunidade de estar prevenindo de uma doença tão complicada. Se a gente poder prevenir nossas meninas da doença eu acho que é muito importante para o futuro”.
 
REPÓRTER: Em Belford Roxo, Itaboraí, Magé e Queimados, as jovens devem procurar a unidade de saúde mais próxima para tomar a vacina contra o vírus HPV. As meninas que ainda não tomaram a primeira dose precisam começar o ciclo de imunização o mais rápido possível. Para tomar a vacina, basta apresentar carteira de vacinação ou documento de identidade. A vacinação é gratuita em qualquer unidade de saúde dos municípios.

Reportagem, Pedro Paulo Borges

Receba nossos conteúdos em primeira mão.