RIO 2016: Halterofilismo brasileiro busca primeira medalha Paralímpica

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REPÓRTER: Com uma equipe composta por quatro atletas, a seleção brasileira de Halterofilismo vai ao Rio de Janeiro, em busca da primeira medalha da história na modalidade em Jogos Paralímpicos.

No Halterofilismo Paralímpico, os atletas competem deitados de costas em um banco e fazem uso da força dos braços para levantar a maior carga de peso possível. O esporte corresponde ao Levantamento de Peso, modalidade disputada nos Jogos Olímpicos.

Uma das esperanças de medalha no esporte para o Brasil, Evânio Rodrigues da Silva, começou a praticar Halterofilismo em 2010 e, já na disputa do primeiro Parapan-Americano da carreira, no ano passado, em Toronto, conquistou a medalha de ouro.  O atleta que é beneficiado pelo programa Bolsa Pódio do ministério do Esporte, fala sobre a preparação para os Jogos.

SONORA
: Evânio Rodrigues da Silva, atleta
“Agora os treinos estão mais intensivos. Treinando muito, muito. Me alimentando melhor e tendo mais foco para conseguir uma melhor colocação”.

REPÓRTER
: Outro destaque da modalidade é Márcia Menezes. Ela foi a primeira atleta do halterofilismo brasileiro a conquistar uma medalha em um campeonato mundial da modalidade. O bronze, em 2014. Márcia Menezes comenta sobre a conquista.

SONORA
: Márcia Menezes, atleta
“Durante sete meses eu me preparei para o mundial. A preparação foi bem intensa destes sete meses e eu consegui esse resultado, que foi uma medalha inédita para o Brasil”.

REPÓRTER
: A atleta mais experiente da equipe brasileira é Terezinha Santos. A primeira Paralímpiada da carreira foi nos Jogos de Sydney, em 2000.

SONORA
: Terezinha Santos, atleta.
“Desde Sydney que eu venho lutando, mas aconteceram várias outras coisas. Eu continuei a cada ano. Me lesionei, me levantei novamente e estou aqui”.

REPÓRTER: O Halterofilismo é a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, assim como no Levantamento de Peso. Podem competir na modalidade atletas amputados, anões com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal.
Reportagem, João Paulo Machado

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