PREVENÇÃO: Saúde libera R$ 150 milhões para combate à dengue e chikungunya

Todos os estados e municípios brasileiros vão receber mais dinheiro do Ministério da Saúde para combater a dengue é a febre chikungunya. O valor chega a 150 milhões de reais. A maior parte, quase 122 milhões de reais, vai para os municípios. Pouco mais de 28 milhões serão destinados aos estados e entrarão nos cofres das secretarias estaduais de Saúde

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Tempo de áudio: 03'05''

REPÓRTER: Todos os estados e municípios brasileiros vão receber mais dinheiro do Ministério da Saúde para combater a dengue é a febre chikungunya. O valor chega a 150 milhões de reais. A maior parte, quase 122 milhões de reais, vai para os municípios. Pouco mais de 28 milhões serão destinados aos estados e entrarão nos cofres das secretarias estaduais de Saúde. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que o ministério resolveu liberar esse dinheiro extra para reforçar o combate a essas doenças.

SONORA: secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Jarbas Barbosa

"O Ministério da Saúde já repassa regularmente recursos que são mais de 1 bilhão e 200 milhões de reais por ano para os estados e municípios manterem programas permanentes de combate à dengue. Esse recurso adicional, esse ano cerca de 150 milhões de reais são repassados para os estados e municípios para reforçar essas ações. São recursos para que os municípios possam fazer mobilização comunitária, mobilização dos agentes de controle de endemia, dos agentes comunitários de saúde para fazer uma verdadeira varredura casa a casa mobilizando a população para eliminar os criadouros do mosquito".

REPÓRTER: O aposentado José Nilson Guimarães conta que todos os dias toma os cuidados necessários para eliminar focos dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que transmitem a dengue e a febre chikungunya.

SONORA: aposentado – José Nilson Guimarães

"Sempre troco a água de alguma planta e procuro evitar água parada nos lugares mais incríveis. Porque às vezes você pode achar que aquele lugar não tem perigo e aí, como dizem, é onde mora o perigo. Porque você tem que olhar em todos os locais e ver se tem alguma coisa, alguma água parada e se não for possível eliminar, trocar essa água duas ou três vezes por semana. Perto do tanque pode ficar uma aguinha parada e você nunca vai imaginar. Então, você tem que estar atento a isso. Uma garrafa que fica aberta e que você deixa lá no cantinho da área de serviço".

REPÓRTER: O aposentado é síndico do condomínio onde mora, em Brasília, e promove campanhas para conscientizar os moradores sobre os perigos da dengue e da chikungunya.

SONORA: aposentado – José Nilson Guimarães

"Eu passo isso para o zelador, para ele ter muito cuidado. E pessoalmente eu estou sempre olhando. E a gente também está sempre recomendando aos próprios moradores nas assembleias o perigo que é essas águas que ficam paradas. E no bloco isso acontece muito porque existe alguma sobra de material, alguma coisa que às vezes fica até ao ar livre, em uma área descoberta. A gente tem que ter uma vigilância redobrada".

REPÓRTER: Depois de receber os recursos, o município deve cumprir algumas metas, como ter quantidade suficiente de funcionários para controlar as doenças, inclusive visitando as casas dos moradores, além de realizar o Levantamento Rápido sobre Infestação pelos mosquitos, entre outras providências. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br.

Reportagem, Fábio Ruas

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