Data de publicação: 07 de Junho de 2017, 21:54h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: O julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) não deve prejudicar as pautas que tramitam na Câmara dos Deputados. É isso que defende o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). De acordo com o parlamentar, a expectativa é que os trabalhos sigam o ritmo normal.
TEC./SONORA.: Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados
"Cabe ao Legislativo manter sua agenda de votações daquilo que é prioridade para o Brasil. Não é só a Reforma da Previdência. Outros temas serão votados nos próximos meses".
LOC.: O líder do PSC, senador Pedro Chaves, do Mato Grosso do Sul, também entende que as pautas do Congresso não devem parar. Na avaliação do parlamentar, a tramitação de certas propostas – principalmente das reformas do governo – são fundamentais para a recuperação da economia brasileira.
TEC./SONORA: Pedro Chaves, senador Federal (PSC-MS)
“As reformas são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do país. Principalmente a reforma Trabalhista e a Previdenciária, que estão na pauta. E possivelmente a reforma Tributária, porque todos os empresários estão angustiados com essa distribuição do pacto federativo, que tem comprometido muito, principalmente aos municípios. Eu acho que cada Poder deve, independentemente, fazer o seu trabalho. Embora os Poderes sejam harmônicos, eles são independentes. Então nós temos uma missão, temos uma pauta que deve dar continuidade.”
LOC.: O vice-líder do Democratas, deputado Pauderney Avelino, do Amazonas, também defende que o julgamento no TSE não deve influenciar a agenda de votações da Câmara.
TEC./SONORA: Pauderney Avelino, deputado Federal (DEM-AM)
"Uma coisa é Tribunal Superior Eleitoral cuidar da questão jurídica eleitoral, que é o julgamento da chapa Dilma/Temer, e outra é a nossa agenda do país, que o deputado Rodrigo Maia, aqui na Câmara, tem se empenhado muito”
LOC.: O TSE continua nesta quinta (8) o julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer. As acusações são de que a chapa teria abusado de poder político e econômico nas eleições de 2014 e recebido propina para o financiamento da campanha. É possível que as sessões no TSE se estendam até sexta-feira e aconteçam, também, no final de semana.
Reportagem, Bruna Goularte
