POLÍCIA FEDERAL: Autonomia garante mandato a dirigente da instituição

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REPÓRTER: Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 412 for aprovada pelo Congresso Nacional, o diretor ou diretora geral da Polícia Federal passará a ter um mandato, o que garante a estabilidade do cargo. Hoje, o dirigente pode ser exonerado a  qualquer momento, o que pode gerar interrupção em investigações contra corrupção conduzidas pela instituição, como explica o  presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral.
 
SONORA: Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
“Nós não temos um mandato. Por isso nós defendemos que o diretor geral da Polícia Federal seja indicado através uma lista tríplice. Os três delegados vão ser apresentados ao presidente da República, que indica um dos três, para um mandato de três anos, permitida uma única recondução. E assim, o cargo vai ser da instituição. A nomeação é do presidente, mas o cargo é da instituição. E o delegado geral vai poder atuar e conduzir a instituição sem receio de ser demito a qualquer tempo, porque o governo está desgostoso com a atuação da Polícia Federal”.
 
REPÓRTER: Com autonomia, a Polícia Federal vai poder intensificar ainda mais o combate à corrupção no Brasil.  Para que isso aconteça, o primeiro passo é que a PEC 412 seja aprovada na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, onde está atualmente.
 
Você pode entrar em contato com os deputados federais e cobrar que votem a PEC que garante a autonomia da Polícia Federal. Saiba mais em pecdapf.adpf.org.br
 

 

Reportagem, Bruna Goularte

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