PETRÓPOLIS (RJ): Município vai contar com o apoio do Exército Brasileiro para combater a Chikungunya

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LOC.: De acordo com o Ministério da Saúde, a Chikungunya é a grande preocupação deste ano e os moradores de Petrópolis devem ficar atentos com o mosquito transmissor da doença, o mesmo da Dengue e Zika. No ano passado, a cidade teve oito casos confirmados da febre e, por isso, quase ninguém na cidade está imune. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o número de pessoas infectadas pela doença deve aumentar significativamente em 2017.

TEC./SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde

“A previsão é de estabilidade em casos de Dengue, estabilidade em casos de Zika e aumento de casos de Chikungunya. Nós estamos fazendo todo o esforço para combater o mosquito e tratar de forma mais específica estes doentes. Então, acredito que este ano temos mais tecnologia para combater esta epidemia”.

LOC.: Ainda não existe uma vacina que previna a Chikungunya e quem teve a doença reclama que sentiu muita dor, que pode se estender por vários meses, ou até anos. O consultor do Ministério da Saúde, Kleber Luz, fala um pouco mais sobre os sintomas da Chikungunya.

TEC./SONORA: Kleber Luz, consultor do Ministério da Saúde

“Ela se caracteriza por uma febre alta, pode também ter manchas com coceira no corpo, os olhos podem ficar avermelhados, dor de cabeça, pode ter náuseas, vômito... mas o que marca a doença é a capacidade de comprometer as juntas. Então, as articulações, tanto da coluna, como punho, joelho, tornozelo podem ficar muito inflamados, com inchaços e uma dor incapacitante”.

LOC.: Para auxiliar no combate ao mosquito transmissor da doença, Petrópolis vai contar com o apoio do Exército, como explica a coordenadora de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Elizabeth Wildberger.

TEC./SONORA: Coordenadora de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Elizabeth Wildberger

“São 54 militares que o Estado disponibilizou, que devem vir agora mensalmente, para ajudar neste combate.”

LOC.:Treze bairros do município tem índice alto de infestação do mosquito, mas cinco deles merecem destaque. É o que explica a Coordenadora de Vigilância Sanitária de Petrópolis, Dayse Carvalho.

TEC./SONORA: Dayse Carvalho, coordenadora de Vigilância Sanitária de Petrópolis,
“No momento, a gente tem cinco bairros que a gente considera de alerta. São os bairros de Quissamã, Itaipava, Madame Machado e Posse. Outros bairros também tem o índice de infestação alto. Considerando bairros de infestação alto, Petrópolis tem treze, mas estes cinco são os que chamam mais atenção”.

LOC.: O líder dos agentes de combate ao mosquito, Paulo Mussel, convoca toda a população petropolitana para ajudar nesta causa.

TEC./SONORA: Paulo Mussel, líder dos agentes de combate ao mosquito,
“Não é só o agente chegar lá para fazer o trabalho. A gente precisa que a população se conscientize e que nos ajude nesta guerra.”

LOC.: Mobilize você também a sua família, seus amigos, colegas de trabalho para eliminar os focos do mosquito... afinal, cuidados simples e de rotina, podem salvar uma vida. Para saber mais sobre as doenças e formas de combate, acesse o site: saude.gov.br/combateaedes. 


 

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