PERNAMBUCO: Doenças causadas pelo Aedes baixam estoque em banco de sangue

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REPÓRTER: Os moradores de Pernambuco estão sendo convidados a doar sangue, já que, de novembro para cá, o número de doadores diminuiu 30%, segundo informou o Hemocentro de Pernambuco, o Hemope. O dado é preocupante, porque significa que o estoque de sangue está quase zerado.

De acordo com a gerente do Hemope, Anna Sena, as doações diminuíram, principalmente, porque muitas pessoas no estado tiveram dengue, chikungunya e Zika, doenças que são causadas pelo mosquito Aedes aegypti.  
 
SONORA: Anna Sena, gerente do Hemocentro de Pernambuco
 
“Porque as pessoas que estão acometidas das viroses não podem doar. E só voltarão a doar quando cessarem todos os sintomas, após 30 dias que os sintomas tiverem cessado. Isso tem causado uma queda progressiva nos nossos doadores que vêm ao Hemocentro”.
 
REPÓRTER: Para proteger a sua família e os seus vizinhos das doenças causadas pelo Aedes aegypti, a recomendação é separar 15 minutos, toda a semana, para checar se a sua casa tem algum foco do inseto. Não deixar o mosquito nascer é a melhor forma de garantir que ninguém adoeça por culpa do Aedes. É, também, um jeito de garantir que mais pessoas voltem a doar sangue. Como o estoque está muito baixo, a gerente do Hemope, Anna Sena, pede que a população se mobilize.
 
SONORA: Anna Sena, gerente do Hemocentro de Pernambuco
 
“Nós estamos aqui convidando toda a população que tenha condições, que não esteja com nenhum sintoma, que esteja gozando de boa saúde, que tenha a condição para doar, que venha doar aqui no Hemope, para que a gente possa, junto a essa comunidade que está sem nenhum problema, ajudar a população que precisa do sangue para um tratamento terapêutico”.
 
REPÓRTER: Para doar sangue, alguns cuidados são necessários. Você precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar pelo menos 50 quilos e estar com documento de identificação com foto. Menores de 18 anos devem ter uma autorização do responsável. Qualquer dúvida, basta ligar, de graça, para o Hemope, no número 0800 0811 535. Para saber mais sobre como combater o Aedes aegypti, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Bruna Goularte

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