Data de publicação: 16 de Dezembro de 2014, 22:00h
Tempo do áudio 2min9seg
REPÓRTER: O interno Bruno Nascimento que cumpre pena há cinco anos e dois meses se tornou universitário no Centro de Recuperação Penitenciária e vai poder reduzir a pena por meio do projeto "Resgatando a Liberdade Através da Leitura". Bruno destaca que ação vai garantir a ressocialização dos presos.
SONORA: Interno Bruno Nascimento.
"Na verdade o que acontece dentro do cárcere é a necessidade de socializar aquilo que muitas vezes não foi socializado aqui fora, no caso. É uma forma de que o interno consiga voltar para a sociedade da melhor forma. Da feita que a pessoa entra no cárcere, muitas coisas tendem, na verdade, para ela ter uma saída ainda pior, mas através da leitura, essa pessoa vai criticar sua própria existência, sua própria historia e a partir disso que ela vai criar um novo olhar, uma nova forma de sair melhor".
REPÓRTER: O projeto "Resgatando a Liberdade Através da Leitura" vai beneficiar presos alfabetizados, que saibam ler e escrever. O juiz Claudio Rendeiro explica os trabalhos.
SONORA: Juiz Claudio Rendeiro.
"A gente vai fazer um projeto inicialmente piloto, como uma experiência em uma casa penal e depois a gente vai estender se for o caso para outro estado. Foi feito uma serie de reuniões para tratar da portaria. essa portaria foi minutada com a participação do Ministério Público, da Defensoria Pública, do setor de educação da Susipe e de outros órgãos".
REPÓRTER: A autora do projeto "Resgatando a Liberdade Através da Leitura", defensora pública Ana Isabel, comenta o desenvolvimento da ação.
SONORA: Defensora Pública Ana Isabel.
"O preso tem quer ter uma qualificação mínima. Então em cada obra apresentada e lida ele realizará uma produção textual, dependendo do nível de escolaridade, ou uma redação ou uma resenha. Então a importância do projeto é que além dele ler um livro, ele vai ter um apoio pedagógico fora das celas, dentro da unidade prisional".
REPÓRTER: A contagem para a remição vai ser feita em quatro dias de pena cumpridos, por cada obra literária, obedecendo o prazo mínimo de 30 dias para a leitura. Em seguida, o detendo também deve apresentar a produção escrita e defesa oral.
Reportagem, Marcela Coelho
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