PARÁ: No estado, 70 mil residências deixam de ser vistoriadas contra o Aedes devido recusa ou ausência do morador

   

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: As equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti estão atuando em todo o Pará para vistoriar mais de um milhão e 800 mil imóveis, já que o estado é o segundo maior do país em extensão territorial e possui 144 municípios.
Nas duas primeiras semanas de abril, os agentes de endemias e de saúde estiveram em 370 mil domicílios, mas a vistoria não foi feita em quase 70 mil casas por dois motivos: ou o morador não estava presente ou ele se recusou a abrir as portas para os profissionais.  
 O Aedes é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. O trabalho dos agentes é muito importante para evitar a proliferação do mosquito. Por isso, o secretário de Saúde do Acre, Victor Matheus, reforça a importância de toda a população se envolver no combate ao inseto.
 
SONORA Victor Matheus, secretário de Saúde do Acre
 “Essa tarefa tem que ser uma tarefa de todos. Os proprietários têm que abrir as condições para o acesso das pessoas para adentrar nos ambientes ou nos terrenos que precisam ser vistoriados. Isso é fundamental. Porque não adianta fazer 99% se você tem 1% em que está o foco naquela área, e que está levando a se ter o risco de as pessoas serem expostas à transmissão da doença pela picada do mosquito”.

REPÓRTER: De acordo com o diretor do Departamento de Endemias do Pará, Bernardo Cardozo, alguns municípios têm uma situação de alerta quanto ao risco por infestação do mosquito. São eles: Paraopebas, Marabá, Altamira e BrevesO ministro da saúde, Marcelo Castro, lembra os cuidados que devem ser tomados para se prevenir contra o Aedes aegypti
 
SONORA Marcelo Castro, ministro da Saúde
“Historicamente, estamos passando por um mês que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Nesse período, é importante ficar atento a sintomas como febre, dor de cabeça, manchas nos corpo e dores nos músculos e no abdômen. Se adoecer, procure um serviço de saúde, tome bastante líquido e não se automedique. A melhor forma de proteção para você e a sua família é não permitir que o mosquito nasça. Não se esqueça de reservar pelo 15 minutos por semana para fazer a ronda em casa e acabar com os focos do mosquito. Envolva toda a família, amigos e vizinhos nesta luta. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro”.

REPÓRTER: Além de cuidar da sua casa, deixando-a livre de criadouros, você também pode denunciar lugares que podem ter focos do mosquito. Não deixe para depois, afinal, o ciclo de reprodução do Aedes dura em torno de uma semana. Procure a prefeitura ou a secretaria de Saúde da sua cidade para se informar sobre como fazer isso.
Para saber mais sobre o Aedes e sobre as estratégias de combate ao mosquito, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br.

 

Reportagem, Willian Nascimento

Receba nossos conteúdos em primeira mão.