PALMEIRA DOS ÍNDIOS (AL): Focos do Aedes aegypti podem ser denunciados por aplicativo, no celular

O Xô Aedes funciona por meio de fotos de possíveis criadouros que os usuários tiram

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: A população de Palmeira dos Índios ganhou um novo recurso para denunciar focos do Aedes aegypti: o aplicativo Xô Aedes. O usuário já pode baixar a ferramenta para smartphones com o sistema Android e tirar fotos do possível criadouro do mosquito. A imagem é enviada com a localização geográfica da pessoa e a equipe de pontos estratégicos reúne a denúncia para que os agentes realizem uma vistoria no local. Ao todo, 166 agentes comunitários de saúde e 44 agentes de endemias estão nas ruas da cidade. O garçom Marcelo Mendes, de 24 anos recebeu visita dos agentes e ressalta a importância das vistorias.

SONORA: Marcelo Mendes – garçom

“Ajuda bastante a gente. Eu tenho algumas garrafas no quintal e eles recolheram. Eles visitando a casa da gente é perfeito demais.”

 REPÓRTER: No caso de identificação dos focos, os agentes de Palmeira dos Índios utilizam a ovitrampa, uma armadilha que captura ovos do Aedes aegypti. Outra forma de eliminação utilizada pelos agentes municipais nas casas é o depósito de peixes beta em recipientes que contenham o foco do Aedes e evitam a proliferação do mosquito. Essas estratégias já eliminaram mais de 20 mil ovos do Aedes. O secretário municipal de Saúde, Glifson Magalhães, conta que os agentes fazem um trabalho essencial, mas que a população tem que fazer sua parte.

SONORA: Glifson Magalhães – secretário Municipal de Saúde

“Não deixem apenas por conta dos agentes comunitários essa responsabilidade de fazer com que sua casa esteja limpa e livre do mosquito, da larva. Procure também aprender com os próprios agentes como combater.”

REPÓRTER: Cerca de 70 por cento dos imóveis de Palmeira dos Índios já foram vistoriados pelos agentes. Vila Maria, Palmeira de Fora, Ribeira e Alto do Cruzeiro são os bairros mais infestados pela dengue, Zika e chikungunya. A principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. 

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

 “O mosquito precisa de  água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: Além do aplicativo, quem quiser denunciar focos do Aedes aegypti, em Palmeira, pode ir pessoalmente à sede da secretaria municipal de Saúde, em Paraíso, rua Conselheiro Sebastião Lima. De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Ana Freire

Receba nossos conteúdos em primeira mão.