PALMAS (TO): Doenças do mosquito diminuem, mas ainda preocupam na capital

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LOC: A cidade de Palmas está tendo problemas com a Zika e a Dengue. Atualmente, no ultimo levantamento fechado no dia 06 de março de 2017 e repassado para a Secretaria Estadua de Saúde,  foram registrados 532 casos suspeitos de Zika e 3.125 de Dengue. No ano passado, no mesmo período, os casos registravam números bem maiores: 3.058 para Zika e 10.780 para Dengue. Mesmo com a redução das duas doenças, Palmas segue com os maiores índices das patologias neste início do ano.

De acordo com o assessor para o Controle Vetorial da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins, Marcos Timóteo, para que haja uma diminuição no número de casos, é necessária uma maior conscientização por parte da população e que cada morador faça uma limpeza e inspecione o quintal de sua casa uma vez por semana.

TEC/SONORA: Marcos Timóteo, assessor para o Controle Vetorial da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins.

“O que nós achamos como mais eficiente, é que os moradores entendam que é necessário fazer parte da sua rotina a inspeção do seu imóvel. Então, não apenas esperar a visita dos agentes a cada mês ou a cada dois meses, mas sim, semanalmente, todo sábado, ou num dia que for mais oportuno para o morador, ele fazer uma visita minuciosa no seu quintal.”

LOC: Não é só a Dengue e a Zika que preocupam em Palmas. A Chikungunya apresentou 923 casos suspeitos, com 88 confirmações. Isso deixa a cidade em terceiro lugar no ranking de infestações pela patologia neste início de ano. Lucileuza Rodrigues, de 36 anos, trabalha com serviços gerais e teve Chikungunya no ano passado. Ela diz que sente os sintomas até hoje e ainda reclama de dores nos joelhos e tornozelos.

Lucileuza faz um apelo a população do bairro onde mora, localizado na região do Machado. Ela afirma que existem possíveis focos do mosquito.

TEC/SONORA: Lucileuza Rodrigues, trabalhadora de Serviços Gerais.

 “Aqui no meu bairro, eles jogam muito lixo na rua. Eles não têm preocupação, eles podem até tirar do quintal, mas deixam na rua onde a gente passa todos os dias para ir trabalhar. A gente tem criança pequena, mas eu queria que eles se conscientizassem em questão do lixo, dos terrenos baldios. Tem uma praça aqui que é bem próxima da minha casa que ela está totalmente abandonada e ela ainda tem aquelas bicas de água que está abandonada. Ela não funciona, só tem a água parada da chuva e está cheio de água lá.”

LOC: Você tem de fazer a sua parte no combate ao mosquito. Caso veja lixo ou possíveis criadouros na rua, como a praça abandonada que Lucileuza descreveu, informe as autoridades de saúde da cidade, para que assim o trabalho seja intensificado cada vez mais. Confira também como está a situação dentro do seu imóvel. Não deixe que o mosquito se prolifere. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

 

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