NOVA IGUAÇU(RJ): Lixos clandestinos dificultam luta contra mosquito da Dengue

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LOC: Há quatro anos consecutivos Nova Iguaçu permanece em situação de alerta de infestação pelo mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, e não é difícil descobrir o motivo. Em diversos grupos em redes sociais da cidade, circulam muitas fotos onde é denunciada a presença de lixo clandestino. A foto tirada na rua Anita, no bairro Botafogo, mostra uma pilha de lixo que envolve garrafas pet, pneus e outros objetos capazes de reter água. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, foram registrados cerca de 772 casos de dengue na região nos últimos três meses. Preocupado com a situação, o subsecretário de Vigilância em Saúde do estado, Alexandre Chieppe, afirma que já está prevista uma série de visitas aos municípios, a partir de dezembro, para que sejam identificados esses pontos.

TEC/SONORA: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde do estado

“E agora, nos meses de dezembro a fevereiro, começam as ações de mobilização junto com as prefeituras em alguns municípios. São montadas estruturas, feitos mutirões de recolhimento de produtos inservíveis, vistoria nas residências. Mais do que identificar focos, a ideia é que a gente mostre para a população que cada um faça a sua parte, o poder público faça a sua parte no recolhimento de lixo e abastecimento de água, mas que cada um de nós, em nossas casas, invista alguns minutos por semana para avaliação de possíveis focos do mosquito. A gente tem dados que aqui no Rio de Janeiro, 80 a 90% dos focos são domiciliares.”


LOC: Para Nova Iguaçu sair da situação de alerta, a população precisa ser parte decisiva nessa luta. Evite jogar lixo na rua, pois ele pode acumular a água necessária para a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Acesse saude.gov.br/combateaedes e veja as dicas para evitar a formação de criadouros em sua residência. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

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