REPÓRTER: As ações de combate ao Aedes aegypti continuam firmes em Natal. Até porque a capital potiguar apresenta 24 casos confirmados de microcefalia- doença que pode ter relação com o vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito. Ao todo, a cidade registra 81 ocorrências. 29 delas estão em investigação e 28 foram descartadas. Nos primeiros dois anos de vida do bebê com microcefalia, a cabeça da criança cresce cerca de 20 centímetros. Depois disso passa a crescer aproximadamente quatro centímetros. Quanto mais cedo for dado o diagnóstico da doença e realizado o tratamento, a recuperação passa a ser mais eficiente, como explica o neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
SONORA: Neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
“Esse primeiro período é de extrema importância. Quando ela nasce com a cabeça pequena, com microcefalia, o diagnóstico tem que ser o mais rápido possível e começar os tratamentos também o mais rápido possível, porque aumentam as chances de melhor recuperação dessa criança.”
REPÓRTER: Em todo o Rio Grande do Norte, 278 casos de microcefalia estão sendo analisados. O cuidado não deve partir apenas das gestantes. Toda a população de Natal deve ficar atenta e evitar a proliferação do Aedes. É fundamental que cada um faça sua parte, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
“O indispensável é a participação de vocês, é a participação da sociedade. E o que é que nos dá esperança, que nos dá confiança? É que nós já vencemos no passado. Nós temos vários exemplos que a sociedade junto com o Poder público se mobilizaram e conseguiram praticamente eliminar o mosquito.”
REPÓRTER: Em Natal, os bairros que mais sofrem com infestação do Aedes são Nossa Senhora da Apresentação, Potengi e Lagoa Azul. Nas ruas da cidade, 342 agentes comunitários de endemias estão combatendo o Aedes. Saiba mais sobre dengue, Zika e chikungunya no endereço,
combateaedes.saude.gov.br Reportagem , Marquezan Araújo