REPÓRTER: Fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas deferidas pelo Judiciário é o objetivo da Patrulha Maria da Penha. O acordo firmado entre o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Pará viabiliza o atendimento de proteção às vítimas de violência. A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, desembargadora Vera Araújo, comenta a ação.
SONORA: Coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário, desembargadora Vera Araújo.
“Elas terem asseguradas que a medida será cumprida e que elas não vão correr risco de vida. Isso vai fazer com que elas tenham mais coragem para denunciar”.
REPÓRTER: A Patrulha Maria da Penha vai ser composta entre 12 e 20 policiais militares, treinados pelo Judiciário paraense. Um veículo da PM também vai ficar à disposição para as demandas. O secretário de Segurança Pública do Estado, general Jeannot Jansen, destaca que o contingente vai atuar para atender as vítimas de violência.
SONORA: Secretário de Segurança Pública do Estado, general Jeannot Jansen.
“Esse pessoal que será selecionado, com aptidão para o desempenho da função, ele vai atuar essencialmente para que as medidas preventivas estabelecidas pelo Judiciário, pelo juiz, sejam efetivamente obedecidas”.
REPÓRTER: O Pro Paz Mulher vai abrigar a Patrulha Maria da Penha para dar agilidade no cumprimento das ações. O presidente do Pro Paz, Jorge Bittencourt, explica como vai funcionar o atendimento.
SONORA: Presidente do Pro Paz, Jorge Bittencourt.
“Ela é primeiro acolhida pelo psicossocial, depois caso necessário, ela tem um atendimento médico, e em seguida é feito o procedimento policial, caso necessário, a perícia criminal nesse mesmo espaço. E você tem um terceiro andar onde está a presença do Judiciário dando andamento as medidas protevivas, oferecendo uma segurança para essas vítimas”.
REPÓRTER: O Pro Paz Mulher está localizado na travessa Mauriti, 2394, no bairro do Marco, em Belém.
Reportagem, Thamyres Nicolau
