REPÓRTER: Mais de nove milhões e 700 mil imóveis em 845 municípios de Minas Gerais receberam a visita de agentes de saúde e de equipes militares para identificar focos de Aedes aegypti e orientar a população sobre as medidas de combate ao mosquito. Desse total, cerca de um milhão e 781 mil foram visitados, mas não foram vistoriados, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais. Os números fazem parte do balanço do Ministério da Saúde sobre a primeira fase da mobilização nacional para o combate ao Aedes aegypti, ocorrida entre o início de janeiro e o dia 29 de fevereiro. A segunda etapa começou em primeiro de março. Ao todo, 93% das cidades brasileiras notificaram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Isso significa cinco mil cento e sessenta e quatro municípios do total de cinco mil quinhentos e setenta em todo o território nacional. O Aedes é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. De acordo com o governo federal, a melhor forma de combater o mosquito é não deixá-lo nascer. Por isso, a participação de todos é muito importante para evitar a proliferação ou acabar com os criadouros. Como o mosquito nasce em locais que acumulam água parada, a recomendação do ministro da Saúde, Marcelo Castro, é fazer, toda a semana, uma faxina para exterminar possíveis focos do mosquito em casa, quintais e áreas externas. Receber os agentes de saúde ou as equipes militares também é fundamental. Em Minas Gerais, mais de 29 mil agentes comunitários de saúde e de endemias estão realizando visitas domiciliares para intensificar o combate ao Aedes. Dos 845 municípios, Confins, Lagoa Santa, Esmeraldas, Cataguases, Coronel Fabriciano, Alfenas e Ubá estão entre as localidades com alta infestação do Aedes. Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas