MINAS GERAIS: Especialistas em educação discutem pontos de Base Nacional Comum Curricular

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REPÓRTER: A Base Nacional Comum Curricular, BNCC, é tema do seminário que acontece nesta terça (2) e quarta-feira (3) em Minas Gerais. Aproximadamente 400 professores, alunos e especialistas em educação estarão reunidos em Belo Horizonte para debater pontos que podem ser retirados ou acrescentados ao documento. A BNCC vai definir quais são os conteúdos mínimos a serem ensinados a todos os alunos da educação básica brasileira.
 
Gláucia Vieira, que é coordenadora de Política de Formação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, explica que a ideia é ir além da discussão sobre a Base Curricular e oferecer aos participantes uma experiência que pode ser levada às salas de aula.
 
SONORA: Glaucia Vieira, coordenadora de Política de Formação da secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
“Aqui, em Minas, a gente quer dar um cunho bem informativo, para que esse seminário seja não só um seminário de construção do documento, mas que também seja um seminário em que as pessoas tenham a oportunidade de participar desse momento formativo e de, depois, voltar para as escolas e compartilhar esse momento de formação”.  
 
REPÓRTER: A Base Nacional Comum Curricular tem sido motivo de discussões desde que começou a ser escrita. A primeira versão dividiu a opinião de acadêmicos, educadores e especialistas na área. O volume de conteúdo, por exemplo, ainda é motivo de críticas. Na avaliação do presidente da Câmara de Educação Básica da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, Samuel Lara, a BNCC deveria ser mais enxuta e propor apenas aquilo que é básico para a educação.
 
SONORA: Samuel Lara, presidente da Câmara de Educação Básica, da Confenen
 
“A possibilidade de redução no número de disciplinas e que os conteúdos estivessem focados com maior objetividade para formação do aluno e não pensando na sua avaliação. O aluno termina o ensino médio sendo avaliado como se ele já tivesse que ter um conhecimento necessário ao ensino superior. Na verdade, ele estudou a base para ele entrar no ensino superior.”
 
REPÓRTER: Depois que as discussões em Minas Gerais terminarem, o estado deve sistematizar um relatório com as contribuições e encaminhar ao Conselho Nacional de Secretários de Educação, Consed, e à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Undime. As duas entidades vão desenvolver um relatório único, que deve ser entregue até o fim de agosto ao Ministério da Educação.
 
Reportagem, Bruna Goularte

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