MATO GROSSO: Mais de um milhão de imóveis do estado receberam a visita de agentes de saúde contra o Aedes aegypti

Cerca de 102 mil 489 foram visitados, mas não foram vistoriados, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais

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REPÓRTER: Quase um milhão de mil imóveis em 136 municípios de Mato Grosso receberam a visita de agentes de saúde e de equipes militares para identificar focos de Aedes aegypti e orientar a população sobre as medidas de combate ao mosquito. Desse total, cerca de 102 mil 489 foram visitados, mas não foram vistoriados, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais. Os números fazem parte do balanço do Ministério da Saúde sobre a primeira fase da mobilização nacional para o combate ao Aedes aegypti, ocorrida entre o início de janeiro e o dia 29 de fevereiro. A segunda etapa começou em primeiro de março. Ao todo, 93% das cidades brasileiras notificaram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Isso significa cinco mil cento e sessenta e quatro municípios do total de cinco mil quinhentos e setenta em todo o território nacional. O Aedes é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. De acordo com o governo federal, a melhor forma de combater o mosquito é não deixá-lo nascer. Por isso, a participação de todos é muito importante para evitar a proliferação ou acabar com os criadouros. Como o mosquito nasce em locais que acumulam água parada, a recomendação do ministro da Saúde, Marcelo Castro, é fazer, toda a semana, uma faxina para exterminar possíveis focos do mosquito em casa, quintais e áreas externas. Receber os agentes de saúde ou as equipes militares também é fundamental. Cerca de sete mil e 400 agentes comunitários de saúde e de endemias estão realizando visitas domiciliares em Mato Grosso. Dos 131 municípios do estado, Cuiabá, Várzea Grande, Araputanga, Rio Branco, Santa Terezinha, Santa Carmem e Tapurah estão entre as localidades com alta infestação do Aedes. Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Karina Chagas

 

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