MARÍLIA (SP): Hemocentro registra queda nas doações

Em maio, a média de doadores por dia caiu de 60 para 37.
 

 

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LOC.: De um trabalho simples de Biologia na escola surgiu a curiosidade de saber mais sobre o próprio sangue. Foi assim que o morador do bairro Palmital, em Marília, Wilson Roberto de Castro, 30 anos, teve o primeiro contato com a doação. O oficial de manutenção predial foi até o hemocentro da cidade e achou interessante o procedimento de coleta. Após tirar todas as dúvidas tomou a decisão de se tornar doador. Em 12 anos, ele coleciona mais de 50 doações.

TEC./SONORA: Wilson Roberto de Castro, oficial de manutenção predial.

“A gente acha que o simples gesto de salvar vidas é apenas para os médicos, para os bombeiros socorristas, mas essa é também uma forma da gente estar à disposição da sociedade. Eu tenho orgulho, fico feliz de saber que a minha contribuição, a doação que está sendo feita, possa estar mudando a vida de alguém. Possa estar recuperando a saúde de alguém para retornar às suas atividades normais no dia-a-dia.”

LOC.: No mês de maio, o Hemocentro de Marília registrou uma queda nas doações, comparada com os outros meses. A média de 60 doadores por dia caiu para 37. De acordo com o assistente-técnico do Hemocentro, Rafael da Silva, o número alto de acidentes registrado nas rodovias da cidade também ocasionou uma grande demanda por bolsas de sangue. E isso fez com que os estoques ficassem críticos. O assistente pede que a população se mobilize para aumentar as doações.

TEC./SONORA: Rafael José da Silva - assistente técnico do Hemocentro.

 “A gente que é saudável, que temos essa dádiva da vida, a gente tem uma oportunidade única de ajudar aquelas pessoas que diariamente precisam do sangue pra ter uma melhor qualidade de vida ou até mesmo pra continuar vivendo. É um processo simples, é um processo seguro, é um processo rápido, e que vale a pena como um compromisso social.”

LOC.: O Hemocentro de Marília coordena uma região com 110 municípios que ficam ao Oeste e Centro do Estado de São Paulo. A estrutura compreende um Hemonúcleo em Bauru e cinco unidades de coleta de sangue em Assis, Lins, Dracena, Adamantina e Tupã. Todo sangue coletado é destinado para 20 hospitais, sendo seis em Marília. 60% dos doadores são homens com idades entre 18 e 40 anos.  Para se tornar um doador é necessário estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue. 

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