Data de publicação: 18 de Abril de 2016, 15:52h, Atualizado em: 29 de Abril de 2016, 12:52h
REPÓRTER: Mesmo com as ações rotineiras de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e o vírus Zika, o município de Marcelândia ainda está com alta infestação do mosquito. A cidade tem mais de 250 casos suspeitos de doenças transmitidas pelo Aedes, sendo 14 casos de dengue confirmados. Os bairros mais preocupantes são o Centro e as Vilas Isabel, Esperança e Tupi. Ezenilda da Silva mora e trabalha no centro da cidade e conta que ela e quase todos onde trabalha já tiveram dengue. Ezenilda fala que o trabalho de conscientização sobre o Aedes é intenso no município, mas nem todos fazem a sua parte.
SONORA: moradora, Ezenilda da Silva
“A gente é orientado, a gente não fica sem orientação. É muito importante. Estando o quintal arrumadinho, tudo bem limpinho, evita muitas doenças. Tem aquele vizinho que cuida bem do quintal e tem aquele que não cuida. Traz prejuízo para todo mundo.”
REPÓRTER: Em Marcelândia, 35 agentes comunitários de saúde e de endemias realizam visitas domiciliares nos mais de dez mil e 800 imóveis dos 12 bairros da cidade, para conscientizar a população sobre como combater o mosquito. A coordenadora da Vigilância Sanitária de Marcelândia, Simone Granado, explica aos moradores que só é possível acabar com o mosquito se todos participarem.
SONORA: coordenadora da Vigilância Sanitária de Marcelândia, Simone Parentins Granado dos Santos
“Vamos limpar os quintais e eliminar o mosquito. O problema não é governamental, e sim de responsabilidade de cada morador. O governo disponibiliza agente para estar orientando, o governo disponibiliza inseticida, larvicida e aí a população precisa fazer a parte dela. Se a população não fizer a parte, a gente não vai vencer isso não.”
REPÓRTER: Ajude a combater o Aedes aegypti em Marcelândia. Peça a visita dos agentes comunitários em locais que possam ter criadouros do mosquito, como casas fechadas ou terrenos baldios. Ligue para a prefeitura municipal no número 3536 1400. Saiba mais sobre dengue, chikungunya e Zika na internet, no endereço:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas
