MANAUS (AM): Chikungunya é uma das principais preocupações para o combate do mosquito na capital

Segundo o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, há uma preocupação que esses números cresçam neste ano o que significa um aumento na demanda dos serviços de saúde.

 

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LOC.: A Zika e a Chikungunya têm feito muitas vítimas em todo o país. Em 2016, na capital Manaus, mais de seis mil pessoas foram infectadas com o vírus, o maior número do estado. Segundo o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, há uma preocupação que esses números cresçam neste ano o que significa um aumento na demanda dos serviços de saúde. E a atenção é ainda maior para a Chikungunya que possui diversas sequelas e sintomas a longo prazo.
 
TEC./SONORA: Bernardino Albuquerque, diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde
 
“A questão de Manaus é que concentra mais de 50% da população, isso ultrapassa dois milhões de habitantes. Apesar de estar concentrado aqui, é uma situação que realmente preocupa, porque a população suscetível a essas duas doenças é extremamente maior. Principalmente, do que diz respeito a Chikungunya. Então, isso é mesmo uma situação, realmente, preocupante. O fato da ocorrência desses casos não nos permite deixar de mantermos a situação de alerta aqui na capital.”
 
LOC.: Segundo o Ministério da Saúde, a capital está em estado de alerta para infestação do mosquito. E é justamente por isso que a participação da população é fundamental neste combate. Já que ainda não há vacinas para essas doenças. Para acabar de vez com o mosquito e os possíveis criadouros é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples, para eliminar recipientes que possam acumular água parada. A coordenadora do Grupo Técnico de Integração, Raquel Tapajós, destaca que a população tem sido um dos maiores entraves nesta luta.
 
TEC./SONORA: Raquel Tapajós, coordenadora do Grupo Técnico de Integração.
 
“Nós ainda temos uma grande dificuldade em relação ao comportamento da população. Por isso tem sido uma estratégia pesada essa de educação em saúde desse trabalho contínuo para que a gente possa ao longo do tempo ir identificando algumas mudanças na postura da população. Que de fato o cuidado depende de cada um de nós. Como não temos ainda vacina de fato efetiva que a gente possa oferecer para toda a população, temos que trabalhar realmente no combate ao vetor.”
 

 

LOC.: Não fique de fora desta luta contra o mosquito. A melhor forma de combater é com a eliminação de focos. Separe dez minutos do dia ou da semana para vistoriar possíveis focos do transmissor. Saiba mais sobre como combater o transmissor, na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes.

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