REPÓRTER: O número de notificações de dengue em Maceió entre janeiro e o dia 12 de março está um pouco abaixo do que o registrado no mesmo período do ano passado. Neste ano, são 313 casos frente a 395 em 2015. Os bairros com a maior incidência são Ponta Verde, Pontal da Barra e Jaraguá. Os dados são do último boletim da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, divulgado nesta terça-feira, pela Diretoria de Vigilância em Saúde.
Do total de notificações em 2016, sete foram de casos graves, sendo que apenas um foi confirmado como dengue grave. Dois casos de dengue foram confirmados, além de três de dengue com sinal de alarme, esses últimos, ocorridos nos bairros de Gruta de Lourdes, Serraria e Benedito Bentes. Três mortes por suspeita de dengue estão sendo investigadas, mas ainda não foram confirmadas.
Em relação à febre chikungunya, 67 casos foram notificados na capital alagoana. Destes, sete foram confirmados por laboratório, 22 por critério clínico epidemiológico e um descartado. Os demais estão em investigação.
É considerado caso suspeito de febre chikungunya o paciente que apresentar febre de início repentino maior que 38,5º C, dor em uma ou mais articulação do corpo ou artrite intensa de início agudo, não explicada por outras condições. Nesses casos, o paciente deve procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Foram notificados ainda 492 casos suspeitos de vírus Zika, dos quais nove são de gestantes. As unidades de saúde que fizeram as notificações são: Pediatria 24 horas, Ambulatório Noélia Lessa, Santa Casa de Misericórdia de Maceió, Hospital Unimed, Mini Pronto Socorro Assis Chateaubriand, Hospital Hélvio Auto, Unidade de Saúde Pitanguinha, HGE e Hospital Universitário.
Até o dia 18 de março, foram registradas em Maceió 62 suspeitas de microcefalia por infecção pelo vírus Zika. Destas, 35 foram descartadas e quatro foram confirmadas como microcefalia possivelmente relacionada ao Zika. Não houve registro de morte.
Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Isadora Grespan.