LAVA JATO: Polícia Federal prendeu ex-diretor internacional da Petrobras na 15ª fase da operação

Nesta fase, os investigados vão responder por crimes de corrupção, fraude com licitações, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Federal

 

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REPÓRTER: A Polícia Federal deflagrou a décima quinta fase da Operação Lava Jato, que vai investigar o recebimento de vantagens proibidas no campo da Diretoria Internacional da Petrobras. De acordo com a PF, os investigados vão responder por crimes de corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. O ex-diretor da Diretoria Internacional Jorge Zelada já foi preso nesta fase, chamada de Operação Mônaco. Segundo a Polícia Federal, o ex-diretor teria recebido valores indevidos em operações na estatal e fez remessas de dinheiro para a China e transferência de recursos entre a Suíça e Mônaco após o início da Lava Jato. A estimativa é de que foram movimentados 11 milhões de euros.  O investigado foi citado por delatores presos nas fases anteriores da operação. A Justiça determinou o bloqueio de até 20 milhões de Reais do ex-diretor. Além de Zelada, o núcleo básico de desvio de verba, segundo investigações da operação, é formado por quatro ex-diretores da Petrobras que já foram presos: Nestor Cerveró, antecessor de Zelada, Renato Duque, da área de Serviços e Engenharia e Paulo Roberto Costa, da área de Refino e Abastecimento. Jorge Zelada vai ser levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e vai ficar à disposição da Justiça Federal.

 

Reportagem, Sara Rodrigues

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