Data de publicação: 28 de Agosto de 2017, 18:53h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), prestou depoimento nesta segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que as acusações contra ela na operação Lava Jato, são fruto de perseguição política.
“Sou vítima de perseguição política, em razão da origem desse processo com Alberto Youssef e seu advogado, que foi assessor no governo de Beto Richa, do PSDB. E to respondendo por isso até agora. Vou te dizer, não tem prova desse dinheiro chegando a mim, não tem prova de que eu recebi esse dinheiro para beneficiar Paulo Roberto Costa, como estão dizendo.”
Na ação penal, a senadora é ré junto com o marido, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo. De acordo com o Ministério Público, eles teriam recebido R$ 1 milhão em recursos desviados da Petrobras por meio do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. Em troca, os políticos teriam atuado para manter o executivo no cargo. Paulo Bernardo nega.
“Eu disse também o seguinte, o Paulo Roberto nunca me pediu apoio para ser diretor da Petrobras e eu também nunca movi uma palha para isso”.
Essa ação penal, da qual Gleisi e Paulo Bernardo são réus deve ser julgada ainda neste ano. Dessa forma, o processo deve ser o primeiro da Lava Jato a ter um resultado no Supremo.
De Brasília, João Paulo Machado
