JUSTIÇA: Mutirão concilia conflitos familiares em Belém

REPÓRTER: O paraense Thiago Reis participou do décimo segundo mutirão de conciliação envolvendo as Varas de Família de Belém, no Fórum Cível da capital. Ao todo, o mutirão alcançou 66% de acordos em processos de divórcio, união estável, guarda de filhos e alimentos. Thiago se diz satisfeito em resolver o processo de pensão alimentícia, parado desde fevereiro deste ano.

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REPÓRTER: O paraense Thiago Reis participou do décimo segundo mutirão de conciliação envolvendo as Varas de Família de Belém, no Fórum Cível da capital. Ao todo, o mutirão alcançou 66% de acordos em processos de divórcio, união estável, guarda de filhos e alimentos. Thiago se diz satisfeito em resolver o processo de pensão alimentícia, parado desde fevereiro deste ano.
 
SONORA: Thiago Reis
“O processo estava correndo desde fevereiro e estava aguardando sair alguma decisão ou algum chamado de audiência e nós fomos convocados para uma audiência de conciliação há duas ou três semanas. O processo foi bem rápido, hoje aqui no dia. Nós chegamos aqui oito da manhã e agora por volta das dez horas da manhã tudo já foi encerrado. Então foi uma agilidade para o processo e foi tudo resolvido com conciliação”.
 
REPÓRTER: A coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflito de Família (Cesjusc), juíza Margui Bittencourt, destacou que no mutirão as partes têm a oportunidade de decidir o que é melhor para elas. Como a dona de casa Cristina Chaves de Sousa, que também foi convocada para a conciliação e gostou da rapidez da audiência.
 
SONORA: Cristina Chaves de Sousa
“É um serviço bom, um mutirão muito bom, porque tem muito processo parado. Aqui, quando eu cheguei, foi rápido, nós não entramos num acordo, mas foi rápido”.    
 
REPÓRTER: Mais dois mutirões estão previstos para ocorrer até o final deste ano. Um, no dia 21 de novembro, e o outro no dia 9 de dezembro. As pessoas com ações judiciais de família, que tramitam nas Varas de Belém, com interesse em conciliar, podem solicitar à secretaria da Vara que encaminhe o processo ao Cejusc para que seja incluído nos próximos mutirões. A Mediadora Socorro Barros explica como funciona a convocação para a audiência.   
 
SONORA: Socorro Barros
“Para isso é importante as pessoas estarem com os seus endereços atualizados, porque nós vamos mandar uma notificação para a residência, então é necessário que a pessoa esteja com seu endereço atualizado e chagando aqui eles vão ter a ajuda de um conciliador para buscar uma solução que seja boa para as duas partes”.  
 
REPÓRTER: A força tarefa envolveu mais de 30 pessoas, entre juiz, promotor, defensor público, conciliadores voluntários, servidores, equipe técnica e terceirizados.

Reportagem, Marcela Coelho

 

 

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