JUSTIÇA: Crianças e adolescentes em adoção não podem ser vistos como objeto, afirma corregedor nacional de Justiça

De acordo com o corregedor nacional, em matéria de infância e juventude, o Judiciário precisa mudar e entender que nada foi elaborado por simples burocracia.

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REPÓRTER: O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, cobrou mais empenho dos juízes das Varas da Infância e Juventude no registro de dados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). O ministro falou na abertura do décimo Encontro do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, em São Paulo. João Otávio de Noronha se mostrou preocupado com a atual condição do cadastro nacional, que é desprestigiado pelas comarcas. De acordo com o corregedor nacional, em matéria de infância e juventude, o Judiciário precisa mudar e entender que nada foi elaborado por simples burocracia. Buscando sensibilizar os juízes, o corregedor enfatizou que o CNA não foi implementado para evidenciar meramente números e estatísticas, mas sim trazer à tona a realidade da infância e juventude no Brasil e consolidar políticas públicas para um dos setores mais carentes da população. “Quando falamos em cadastro, estamos falando de almas. Não vamos proceder à adoção no país tratando os menores como um objeto, como um produto na prateleira”, ponderou o ministro.  O objetivo do evento foi discutir os rumos do Judiciário na área da infância e da juventude e aperfeiçoar a prestação jurisdicional.

 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr. 

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