JUSTIÇA: CNJ cobra responsabilidade do Conselho Federal de Medicina

Segundo o conselheiro Arnaldo Hossepian, muitas prescrições são mal feitas, pedem remédios pela marca ou muitos que não têm sequer registro no Brasil. 

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REPÓRTER: A judicialização da saúde preocupa magistrados, promotores, defensores e gestores públicos em todas as esferas. Para ampliar a discussão, o Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Saúde, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebeu o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM). O conselheiro Arnaldo Hossepian, supervisor do Fórum, questionou o representante do CFM, Lúcio Flávio Gonzaga Silva, sobre a atuação dos médicos na instrução de processos que chegam à Justiça, em especial, as solicitações de medicamentos. Segundo o conselheiro Arnaldo Hossepian, muitas prescrições são mal feitas, pedem remédios pela marca ou muitos que não têm sequer registro no Brasil. Lúcio Flávio Gonzaga Silva, que representou na reunião o presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, informou que uma norma proíbe os médicos brasileiros de receitarem fármacos nesses termos. Ao fim da reunião ficou decidido que o Conselho Nacional do Ministério Público receberá representantes do Conselho Federal de Medicina para discutir o assunto e determinar a contribuição efetiva da classe médica para reverter a judicialização da saúde no Brasil.

 
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr. 

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