JUDÔ: Trabalho duro e apoio da família foram fundamentais para a conquista da medalha, diz Rafael Silva

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REPÓRTER: Com o fim das competições de judô, a modalidade é, até o momento, a que trouxe mais medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Um ouro conquistado por Rafaela Silva nos leves e dois bronzes, de Mayra Aguiar nos meio-pesados e de Rafael Silva, o Baby, nos leves.
 
Último brasileiro a competir, o sul-mato-grossense Rafael Silva, que superou o atleta do Uzbequistão Abdullo Tangriev na luta pelo bronze, concedeu entrevista coletiva neste sábado (13) para comentar o resultado. Baby, que vinha de uma série de contusões, falou sobre como superou as dificuldades.

SONORA
: Rafael Silva, judoca brasileiro
Foi difícil, confiança no dia a dia. Acreditar que o resultado era possível. Até o resultado acontecer, eu estava apreensivo. Será que eu vou estar bem? Será que o resultado vai acontecer? Mas deu tudo certo. Acho que essa medalha veio para coroar esse trabalho. Todo mundo sofreu com essa lesão e essa recuperação”.

REPÓRTER
: Durante a decisão da medalha, uma torcedora chamava a atenção na arquibancada, Bruna, esposa do judoca brasileiro gritava para Baby que a luta era em casa e que ninguém tiraria dele a medalha.  Rafael, que foi bronze em Londres 2012, agradeceu o incentivo da torcida brasileira.

SONORA
: Rafael Silva, judoca brasileiro
“A torcida estava gritando muito, mas eu consegui identificar a voz dela. Eu acho que a pessoa que torce sofre mais do que a gente que está lutando. Porque eles, de certa forma, não podem fazer nada ali de fora. Lutar em casa é totalmente diferente, a torcida, a família, os amigos ali perto acompanhando, a energia é muito boa. A cada golpe, a cada reação que você tinha na luta a torcida vibrava junto. Eu acho que empurrou bastante para conquistar o resultado”.

REPÓRTER
: Rafael Silva vai seguir lutando e pretende disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.  Depois de descansar e comemorar o resultado alcançado no Rio de Janeiro, Baby terá pela frente a preparação para o Mundial de 2017, que acontecerá em Budapeste, na Hungria.
 
Do Rio de Janeiro, reportagem, João Paulo Machado

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