JOÃO PESSOA (PB): Chikungunya é a principal preocupação da Secretaria de Saúde

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LOC: Donato Braga lembra muito bem das fortes dores que sentiu no ano passado, quando pegou Chikungunya. O funcionário público de 52 anos mora na Cidade dos Colibris e lembra que, à época, um morador do bairro abandonou a casa fechada com uma caixa d’água destampada. Não deu outra: três pessoas na rua tiveram Chikungunya. Seu Donato conta que alguns sintomas persistem até hoje.


TEC/SONORA:
Donato Braga, 52 anos, funcionário público

“Primeiramente eu comecei a sentir muitas dores nas articulações das mãos e dos joelhos, muitas dores mesmo. Apareceu febre e muita dor de cabeça, eu não conseguia me mover como a gente se move normalmente. E até hoje ainda sinto muitas dores nas juntas, mas é uma coisa que hoje é suportável, é uma dor, mas é suportável. Anteriormente não. Eram dores muito fortes e dificultava bastante para a pessoa locomover”.

LOC: De acordo com a Secretaria de Saúde de João Pessoa, cerca de quatro mil e 400 casos de Chikungunya foram registrados, na cidade, em 2016. A doença é a principal preocupação da Secretaria de Saúde, porque ela matou dezessete pessoas em João Pessoa no ano passado. O gerente de Vigilância Ambiental e Zoonose de João Pessoa, Nilton Nascimento, lembra que os sintomas da Dengue, Zika e da Chikungunya são muito parecidos. Por isso, ele aconselha a toda a população que, ao menor sinal de sintomas, procure um médico.

TEC/SONORA: Nilton Nascimento, gerente de Vigilância Ambiental e Zoonose de João Pessoa

“Para todas as três [doenças], o primeiro sinal é a febre. E o que nós orientamos é que independentemente de ser Zika, Dengue ou Chikungunya, que busque urgentemente a unidade de saúde. Porque o que tem realmente trazido problemas é a automedicação e querer adivinhar só porque seu vizinho já teve, e você achar que é Zika, Dengue ou Chikungunya. Então, para nós que fazemos um trabalho preventivo e estamos na frente fazendo um trabalho educativo, pedimos a todas as pessoas que, a partir do momento que apresente febre, ou qualquersintoma, busque a unidade de saúde”.

LOC: De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a parte oeste da cidade é a que mais tem criadouros do mosquito. O trabalho de combate à Dengue, Zika e Chikungunya, no entanto, acontece em todo o município. E para ajudar na eliminação de recipientes que acumulam água parada, 330 agentes de endemias fazem o trabalho de fiscalizar as casas dos moradores de João Pessoa. O diretor de Vigilância em Saúde, Silvio Ribeiro, pede a colaboração de toda a população na luta contra o mosquito.

TEC/SONORA: Silvio Ribeiro, diretor de Vigilância em Saúde de João Pessoa

“É importante que a população tenha a consciência que a educação é que vai mudar a questão do combate ao mosquito no Brasil. Então a gente apela para que as pessoas abram as portas para o agente ambiental, para o agente de controle de endemias. Que façam o seu dever de casa, não deixe acumular material, juntar a menor quantidade possível no seu quintal, limpar as calhas, nivelar. Não deixar nada que se forme depois um habitat para o mosquito”.

LOC: Se você conhece algum lugar na cidade que tem focos do mosquito e que não pode ser limpo pela própria população, basta ligar para o Disque-Dengue, no número: 3214 – 5718.
Para saber mais sobre os sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya e sobre como você pode ajudar na luta contra o mosquito, acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

 

 

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