REPÓRTER: As ações de combate ao Aedes aegypti continuam firmes em João Pessoa. Até porque a capital paraibana apresenta 25 casos confirmados de microcefalia- doença que pode ter relação com o vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito. Ao todo, a cidade registra 325 ocorrências.149 delas estão em investigação e 151 foram descartadas. Nos primeiros dois anos de vida do bebê com microcefalia, a cabeça da criança cresce cerca de 20 centímetros. Depois disso passa a crescer aproximadamente quatro centímetros. Quanto mais cedo for dado o diagnóstico da doença e realizado o tratamento, a recuperação passa a ser mais eficiente, como explica o neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
SONORA: Neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
“Esse primeiro período é de extrema importância. Quando ela nasce com a cabeça pequena, com microcefalia, o diagnóstico tem que ser o mais rápido possível e começar os tratamentos também o mais rápido possível, porque aumentam as chances de melhor recuperação dessa criança.”
REPÓRTER: Na Paraíba, 447 casos de microcefalia estão sendo analisados. O cuidado não deve partir apenas das gestantes. Toda a população de João Pessoa deve ficar atenta e evitar a proliferação do Aedes. É fundamental que cada um faça sua parte, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
“O indispensável é a participação de vocês, é a participação da sociedade. E o que é que nos dá esperança, que nos dá confiança? É que nós já vencemos no passado. Nós temos vários exemplos que a sociedade junto com o Poder público se mobilizaram e conseguiram praticamente eliminar o mosquito.”
REPÓRTER: Em João Pessoa, o bairro Bessa está sofrendo com infestação do Aedes. Nas ruas da cidade, mil e 500 agentes comunitários de saúde e endemias estão combatendo o mosquito. Saiba mais sobre dengue, Zika e chikungunya no endereço,
combateaedes.saude.gov.br Reportagem , Marquezan Araújo