Data de publicação: 03 de Março de 2016, 10:42h, atualizado em 03 de Março de 2016, 07:42h
Agentes de endemias, comunitários e auxiliares de campo vão às ruas todos os dias para eliminar os focos do mosquito
REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti mobiliza 100 agentes, em Jaboticabal. São 32 agentes de endemias, 18 auxiliares de campo e 50 agentes comunitários de saúde. Eles estão percorrendo às ruas do município todos os dias, inclusive ao finais de semana e nos feriados, para eliminar os criadouros do Aedes, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Rosana Mendes, de 48 anos, mora e trabalha no Centro de Jaboticabal. Ela é farmacêutica e conta que, na farmácia onde trabalha, os agentes vistoriam periodicamente.
SONORA: Rosana Mendes – farmacêutica
“Eles vêm sempre. Eu acho que faz umas três semanas que eles vieram. Eles estão sempre passando por aqui, eles entram, embora não tenha planta, não tenha quintal, mas eles vêm, dão uma olhadinha, eu vejo que eles entram aqui nos vizinhos também. Então, por aqui está sendo feito.”
REPÓRTER: Os bairros mais afetados pelo Aedes aegypti, em Jaboticabal, são Colina Verde e Sorocabano, além do Centro. Renata Assirati, secretária Municipal de Saúde, de Jaboticabal, pede a população para também entrar na guerra contra o Aedes com práticas de limpeza em casa, todas as semanas.
SONORA: Renata Assirati – secretária Municipal de Saúde
“Cada um se dedique aos 10 minutos da semana para o combate ao Aedes. Deixem os agentes entrarem nas casas, eles estão uniformizados, eles estão fazendo um trabalho importantíssimo para nós mesmos.”
REPÓRTER: Além das vistorias de casa em casa, Jaboticabal promove palestras de conscientização para os riscos do Aedes nas igrejas e escolas. Aliás, nas escolas do município está em prática o projeto “10 minutos contra a Dengue”, que ensina os estudantes a exterminar criadouros do mosquito em casa. Vale lembrar que, a principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: Se você tem conhecimento de locais em Jaboticabal que possam ser possíveis criadouros do Aedes, sem condições de serem limpos pela população, pode ligar no Centro de Zoonose da cidade. O número é: 3202 8320. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.
Reportagem, Ana Freire.
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