ITAMBÉ (PE): Durante segunda fase de vacinação contra HPV, município vacinou apenas sete por cento das meninas de 11 a 13 anos

Município vacinou apenas sete por cento das adolescentes contra HPV 

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REPÓRTER: O ministério da Saúde pretende proteger mais de cinco milhões de meninas entre 11 e 13 anos contra o HPV, vírus causador do câncer do colo do útero. Mas aqui em Itambé apenas sete por cento das adolescentes tomaram a segunda dose da vacina. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o estado de Pernambuco tem um dos maiores índices de câncer do colo do útero para 2015. São esperados quase mil casos em todo estado. O epidemiologista do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, deixa um recado para os pais de Itambé. Ele garante que a vacina protege as meninas sem prejudicar a saúde.
 
SONORA: Epidemiologista do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
“Essa vacina, ela é altamente eficaz na prevenção do HPV e se considera hoje como sendo a principal arma que nós temos em saúde pública para evitar que esse vírus, o HPV, se dissemine e transforme em meninas infectadas pelo vírus e que mais tarde como mulheres já vão ter o câncer no colo do útero.”
 
REPÓRTER:  Quando os pais permitem que a filha seja imunizada contra o vírus HPV, eles estão aumentando a qualidade de vida da menina. O ginecologista Instituto Nacional do Câncer, Olimpio Neto de Almeida, lembra que vacina é a mesma utilizada em países da Europa e América do norte. 

SONORA: Ginecologista Olímpio Neto

“A vacina, ela não tem problema, não faz mal. Os efeitos que ela tem são mais de fundo emocional. Às vezes tem pacientes que só o fato de aparecer sangue, ela desmaia. Esses efeitos que saem às vezes na imprensa, que poderiam ser associados à vacina, não existem. A vacina não dá efeitos colaterais. O máximo que ela dá é dor local ou alguma vermelhidão local. E isso aí, todas as vacinas podem produzir esses efeitos.”

REPÓRTER: As adolescentes que ainda não tomaram a segunda dose da vacina devem se dirigir ao posto de saúde Francisco Cordeiro, que fica na Rua José Cesar Marinho Falcão, no centro de Itambé. É preciso levar o cartão de vacina ou a identidade da adolescente. 

Reportagem, Rodrigo Santos

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