IPORÃ (PR): Secretaria de Saúde convoca meninas do município para tomarem segunda dose da vacina contra HPV

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REPÓRTER: De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as taxas de incidência e mortalidade para câncer do colo de útero na América Latina estão entre as mais altas do mundo. E segundo o Instituto Nacional do Câncer, no Brasil este é o terceiro na lista dos cânceres mais frequentes entre a população feminina do país. Em Iporã apenas 21 por cento das adolescentes com idades entre 11 e 13 anos receberam a segunda dose da vacina contra o HPV que está disponível gratuitamente desde o ano passado pelo Sistema Único de Saúde brasileiro. A meta do Ministério da Saúde é de vacinar pelo menos 75 por cento das jovens de todos os municípios do país. A enfermeira da secretaria de saúde de Iporã, Maíra Ferreira, convoca as meninas para tomarem as vacinas e explica a importância da imunização completa para a vida das meninas.
 
SONORA: Maíra Ferreira, enfermeira.
 
“Eu queria convidar, convocar na verdade todas as meninas adolescentes do município, para que possam estar indo na unidade de saúde realizar a segunda dose da vacina do HPV. Se não terminar o esquema a gente não vai ter a eficácia que a vacina proporciona. Então não adianta ter tomado a primeira dose e não terminar o esquema. Então vamos todo mundo comparecer com essas meninas com o apoio dos pais para estarem reforçando essa importância levando essas meninas para a unidade de saúde parta realizar a segunda dose.”
 
REPÓRTER: Segundo o INCA no estado do Paraná, devem surgir 1000 novos casos de câncer de colo do útero em 2015. Esse índice está entre os mais altos do Brasil. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claúdio Maierovitch, ressalta que a vacina é extremamente segura e essencial para o futuro das adolescentes de todo o Brasil.
 
SONORA: Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claúdio Maierovitch.

 "A vacina contra o HPV ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas, que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura".

REPÓRTER: O câncer de colo do útero é a quarta maior causa de morte entre as mulheres do país.  As jovens que desejam se vacinar não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para receberem a segunda dose. Basta levar a caderneta de vacinação ou o documento de identidade na unidade de saúde de Iporã que fica próxima à prefeitura da cidade.
 
Reportagem, Lívia Bruno

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