IPATINGA (MG): Município de Ipatinga tem apenas 2,27% de meninas vacinadas na segunda etapa da vacinação contra o HPV

O município de Ipatinga está com apenas dois por cento das meninas vacinadas na segunda fase da campanha contra o HPV. A meta estipulada pelo ministério da Saúde é que 75 por cento das adolescentes entre 11 e 13 anos sejam imunizadas. 

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RepórterO município de Ipatinga está com apenas dois por cento das meninas vacinadas na segunda fase da campanha contra o HPV. A meta estipulada pelo ministério da Saúde é que 75 por cento das adolescentes entre 11 e 13 anos sejam imunizadas. A vacina protege contra o papilomavírus humano, principal causador do câncer no colo do útero. Natalia Littig, gerente da seção de imunização do município alerta para a importância da vacina.
 
Sonora: Natalia Littig, gerente da seção de imunização.
 
“É uma vacina segura, como todas as vacinas que o Ministério de Saúde oferece nas salas de vacina. Passaram por vários testes em laboratório. É uma proteção para o futuro da menina. Vai fazer com que essa menina tenha uma proteção contra o câncer, um câncer que mata tantas mulheres no Brasil hoje. A gente quer mudar esse futuro, quer intervir nisso para que essas meninas não venham morrer por esse câncer.”.
 
Repórter: A Secretaria de Saúde de Ipatinga está enfrentando dificuldades na aplicação da segunda dose devido a boatos sobre reações à vacina. Em resposta, o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que a imunização é segura.
 
Sonora:Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
 
“Essa geração que está sendo vacinada contra o HPV, combinando a vacina contra o HPV com o exame Papanicolau a partir dos 25 anos, pode ser a primeira geração livre de mortes por câncer de colo do útero. Por isso as famílias não podem perder essa oportunidade, e não devem dar ouvidos a boatos de redes sociais, a boatos que não tem nem comprovação no Brasil nem em qualquer lugar do mundo. Hoje qualquer menina do nosso país pode estar protegida contra o câncer de colo do útero. Por isso é muito importante que as meninas que tomaram a primeira dose tomem a segunda. A proteção só está completa quando ela toma a segunda dose, e cinco anos depois ela toma o reforço. Para que a gente tenha a mortalidade por câncer no colo de útero reduzida de maneira drástica no nosso país..”
 
Repórter: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2015, cerca de 880 mulheres devem ser diagnosticadas com o câncer no colo do útero apenas em Minas Gerais. Meninas que ainda não tomaram a segunda dose devem procurar a unidade de saúde mais próxima, com a identidade ou o cartão de vacina em mãos. A vacina e o atendimento são gratuitos. Vale lembrar que, a partir de janeiro deste ano, meninas de nove e dez anos também podem tomar a vacina contra o HPV.

Reportagem, Lis Cappi 

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