Data de publicação: 17 de Março de 2017, 23:17h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: Ipanema é um dos municípios do Leste de Minas mais afetados com o surto de febre amarela. Desde janeiro, 14 pessoas receberam a confirmação que estão com a doença. Já outros seis moradores da cidade apresentam alguns sintomas da febre e ainda aguardam confirmação clínica. Ao todo, seis pessoas morreram em decorrência à febre amarela na cidade. Para frear o número de casos da doença, a Secretaria de Saúde do município continua com estratégia diária de vacinação no Centro de Saúde Central e nas Unidades de Saúde da Família, de segunda a sexta-feira. Na área rural, que é considerada prioritária, já foram atendidos os moradores dos córregos de Santa Constância, Triunfo, Laranjeiras e Tabuleiro. A prefeitura informa que a vacinação vai continuar até atender todos os moradores da zona rural do município. A secretária de Saúde municipal, Cristiane Lopes, relata que, no início do surto, houve uma corrida da população local para vacinação. Segundo a gestora, cerca de 15 mil doses da vacina já foram aplicadas.
TEC./SONORA: Cristiane Lopes, secretária de saúde de Ipanema.
“Então quando a gente começou a campanha, a população nos deu todo o apoio e nos procurou muito. E aqui a gente já faz um trabalho com relação à vacinação, um trabalho muito bacana.”
LOC.: A recepcionista Cristina Coelho, de 32 anos, já se vacinou. Ela conta que foi incentivada pelo gerente do hotel onde trabalha.
TEC./SONORA: Cristina Coelho, recepcionista.
“Olha, na minha cidade todo mundo já vacinou. Aqui já morreram de febre amarela. Mandaram a gente ir no posto e vacinar, é perigoso porque aqui aparece gente de todo jeito e de todo lado.”
LOC.: Segundo o médico epidemiologista e professor da Universidade de Brasília, Doutor Pedro Luiz Tauil, a única forma de se acabar com o surgimento de novos casos da doença é pela vacinação.
TEC./SONORA: Doutor Pedro Luiz Taui, médico epidemiologista e professor da Universidade de Brasília.
“Eu quero dizer para vocês, também, que nós não podemos evitar a circulação viral silvestre que infecta os macacos. E muitos dos macacos morrem por causa disso e nós não temos condições de evitar. Mas nós temos condição de evitar a infecção de seres humanos baseados em uma alta cobertura vacinal da população que vive em áreas rurais com recomendação de vacina e próximas às matas, ou que adentrem essas matas, por razões de trabalho e por razão de lazer”
LOC.: Confira o seu cartão de vacina e, caso ainda não tenha tomado a segunda dose, dirija-se a um dos Postos de Saúde da Família ou ao posto do Centro de Saúde e previna-se. Para saber mais, acesse: www.saude.gov.br.
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