Data de publicação: 18 de Julho de 2017, 01:10h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: Cem por cento dos moradores de Santos têm água tratada e encanada em casa. Quando se trata de acesso à rede de esgoto, o município também sai na frente: 98% da população contam com o serviço de tratamento e coleta de dejetos, o que deixa a cidade em quarto lugar no Ranking do Saneamento das 100 Maiores Cidades do Brasil. O estudo é do Instituto Trata Brasil. Mas se Santos é exemplo de investimento em saneamento, a Baixada Santista, da qual faz parte, vive outra realidade. Carente de investimentos nos últimos anos e pela característica de ocupação sazonal – maior nos finais de semana e no verão – a região vive seus problemas.
E é para reverter esse quadro de deficiência que a Sabesp aplica o Onda Limpa, programa que visa melhorar o saneamento básico na Baixada nos próximos anos. O grande obstáculo, de acordo com o deputado João Paulo Papa (PSDB-SP), que integra a Subcomissão Permanente de Saneamento Ambiental da Câmara, são os recursos por meio de linhas de financiamento.
TEC./SONORA: João Paulo Papa, deputado federal (PSDB-SP)
“Eu diria que o desafio hoje é, de certa maneira, político administrativo – que são as renovações dos contratos de concessão – e a retomada do plano de investimentos previsto no programa Onda Limpa.”
LOC.: O deputado João Paulo Papa lembra que, sem água potável, cresce nos hospitais o número de pessoas com doenças causadas por doenças gastrointestinais, o que onera ainda mais os gastos públicos com saúde.
TEC./SONORA: João Paulo Papa, deputado federal (PSDB-SP)
“O mundo todo sabe que investimento em saneamento gera receitas importantes e ganhos substanciais em termos de saúde pública e que podem, também, ser quantificados.”
LOC.: O atendimento em saneamento no Brasil ainda é baixo. De acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 83% dos brasileiros têm acesso à água encanada, 50% têm coleta de esgoto em casa e 42% de esgoto em tratamento.
Reportagem, Hédio Júnior
