IGARASSU (PE): Município alcançou apenas 1% de imunização contra HPV. Meninas entre 11 e 13 anos devem ir aos postos de saúde

Segunda dose da vacina contra HPV, que protege contra o câncer do colo do útero, é segura e está disponível nos postos de saúde, de Igarassu

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REPÓRTER: O município de Igarassu, está com apenas um por cento das meninas vacinadas, na segunda fase da campanha contra o HPV. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é que, no mínimo, 75 por cento das meninas entre 11 e 13 anos sejam imunizadas. A vacina protege contra o principal causador do câncer no colo do útero. O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica a importância em participar da campanha de vacinação.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
“É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer de colo de útero e é uma vacina segura. Nós não tivemos nenhuma reação associada a essa vacina no Brasil, como não houve em nenhum lugar do mundo. As famílias precisam lembrar que, em 2014, assim como 2015, apesar de todos os avanços que nós tivemos no Sistema Único de Saúde, na redução da mortalidade por câncer de colo de útero, 14 mulheres vão morrer por dia de câncer de colo de útero. Meninas que ainda não tomaram a segunda dose, podem fazê-lo a qualquer momento, mas quanto mais rápido fizer, a gente tem mais garantido que a proteção quanto a vacina é completa.”
 
REPÓRTER: A estimativa do INCA, Instituto Nacional do Câncer, é de que, em 2015, aproximadamente mil mulheres serão diagnosticadas com câncer, apenas no estado de Pernambuco. O ginecologista Oncológico do INCA, Olímpio Neto, garante que, a vacina é segura e não provoca reações.
 
SONORA: Ginecologista, Olímpio Neto

“A vacina ela não tem problema, não faz mal, os efeitos que ela tem são mais de fundo emocional. Às vezes tem pacientes que só o fato de aparecer sangue ela desmaia. Esses efeitos que faz, às vezes na imprensa, que poderia ser associados à vacina, não existem. A vacina não dá efeitos colaterais. O máximo que ela dá é a dor local, uma vermelhidão local. Isso aí, todas as vacinas podem produzir esses efeitos.”
 
REPÓRTER: Adolescentes de 11 a 13 anos, que ainda não tomaram a segunda dose, devem se dirigir ao centro de saúde mais próximo. Com o cartão de vacina ou identidade. O atendimento é gratuito. A partir deste mês, meninas de nove e 10 anos podem tomar a primeira dose.

Reportagem, Lis Cappi

 

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