IGAPORÃ (BA): Apenas 2% das meninas entre 11 e 13 anos tomaram segunda dose da vacina contra HPV, município

Meta do Ministério da Saúde é de imunizar 75% das meninas entre 11 e 13 anos, com segunda dose da vacina contra HPV, que está disponível nos postos de saúde, de Igoporã

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REPORTER: O município de Igaporã, localizado no centro-sul baiano, é uma das cidades que registraram um dos menores índices de vacinação contra o HPV, nesta segunda fase da campanha. Segundo dados do Ministério da Saúde, Igaporã aplicou a segunda dose em apenas dois por cento das meninas de 11 a 13 anos de idade. A meta estipulada pelo próprio ministério é de, que pelo menos 75 por cento das adolescentes dentro desta faixa etária estejam vacinadas. A vacina é a principal forma de prevenir o câncer do colo do útero, doença que deve vitimar mais de mil e 100 mulheres, em 2015, só no estado da Bahia. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch explica que, a vacina é 100 por cento segura e, que pequenas reações podem acontecer por se tratar de um medicamento injetável.
 
SONORA: Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch
 
"Qualquer vacina, por ser uma injeção, ela pode produzir efeito colateral. Qualquer injeção pode produzir algum tipo de reação inflamatória no local de aplicação. Pode ficar um pouco vermelho, pode ficar um pouco dolorido, no entanto, isso não representa qualquer gravidade. Assim como qualquer injeção pode provocar a reação em quem não gosta, em quem tem medo ou em quem reage a tomar injeção. Pode ser uma reação de dor, pode ser uma reação de nervosismo, pode até ser uma reação de desmaio, que aconteceria com qualquer injeção, e não por ser uma injeção que contém a vacina contra o HPV." 
 
REPÓRTER: Em Igaporã existem sete unidades básicas de saúde onde a vacina está sendo distribuída. As garotas de 11 a 13 anos de idade devem ir à unidade mais próxima para tomar a segunda dose contra o HPV. Para a imunização não é necessário a presença de um responsável. Basta levar o cartão de vacina ou a carteira de identidade.

Reportagem, Henrique Carmo

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