HUMAITÁ (AM): Cidade é classificada como área de risco devido aos altos índices de infestação pelo mosquito

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LOC: O Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Mosquito transmissor do Mosquito (LIRAa) Dengue, Zika e Chikungunya, feito pela Secretaria Municipal de Saúde, classificou o município de Humaitá como uma área de risco. O coordenador técnico de endemias, José Raimundo da Silva, explica que o número elevado é esperado no primeiro semestre de cada ano, devido às altas temperaturas e chuvas do verão.

 TEC/SONORA: José Raimundo da Silva, coordenador técnico de endemias.

 “Nós fizemos um primeiro LIRAa, que é o levantamento de índice rápido, e tivemos no município um índice considerado alto de 4,6. Em relação ao ano passado, o último LIRAa,  tava em baixo risco. Baixo risco é quando ele está em menos de 1%.”

 LOC: De acordo com o coordenador, ainda que a densidade vetorial esteja em alta, o município de Humaitá registrou um número pequeno de notificações da doença neste primeiro trimestre. Foram 315 notificações de Dengue, com apenas 35 casos confirmados. Já de Zika e Chikungunya, foram 42 e 39 notificações, respectivamente, e nenhum caso confirmado. Ele explica ainda que o município está engajado na prevenção das doenças.

 TEC/SONORA: José Raimundo da Silva, coordenador técnico de endemias.

 “Mas a gente tem intensificado as ações, em relação ao controle, principalmente o controle vetorial. Através de inspeções nas casas, com retiradas de criadouros e aplicação de inseticida nos locais de forma que a gente tem conseguido baixar a densidade vetorial e com isso também tem baixado sensivelmente as notificações.”

 LOC: Para José Raimundo, o município ainda enfrenta dificuldades em relação ao comprometimento da população nos cuidados com a limpeza dos quintais e no acúmulo de lixo, além de citar como um problema estrutural a utilização de fossas a céu aberto ou que estão em desuso.

 TEC/SONORA: José Raimundo da Silva, coordenador técnico de endemias.

 “Uma grande dificuldade que a gente tem encontrado é o tipo de depósito. Aqui tem uma peculiaridade, mas todas aquelas fossas. Geralmente o mosquito não fica nessas fossas, mas quando elas estão um pouco em desuso, ele entra lá, deposita seus ovos e se multiplica.”

 LOC: Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes. 

 

 

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