HPV: Grandes cidades catarinenses oferecem vacina contra vírus em unidades de saúde e escolas

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TEC: Trilha (BG)
 
LOC: Os quatro maiores municípios catarinenses, Florianópolis, Joinville, Blumenau e São José, estão mobilizados para aplicar a segunda dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV. A infecção por esse vírus é um dos principais fatores para o aparecimento do câncer do colo do útero, doença que deve surgir em 480 mulheres do estado, neste ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, o Inca. Apenas na capital, a estimativa é de 30 novos casos da doença. Para ajudar na vacinação das meninas, além dos 49 postos de saúde que existem na cidade, as crianças também estão recebendo as vacinas nas escolas, segundo a Secretaria municipal de saúde. A meta, em Florianópolis, é superar o índice de 22% de meninas vacinadas durante a primeira etapa da campanha de vacinação e até o final do ano, imunizar 80% das meninas com a segunda dose.
 
TEC: Sobe e desce trilha (BG).
 
LOC: Já em Blumenau, a expectativa do município é repetir, na segunda estapa, os 80% de meninas vacinadas com a primeira dose. Nesta segunda etapa, assim como na primeira, além de serem aplicadas nas escolas, as vacinas também estão sendo aplicadas nas 48 salas de imunização do município. Uma das salas de referência é o Ambulatório Geral Heinz Schroeder. Grasiela Alves é enfermeira e mora na cidade de Blumenau. Ela tem uma filha de 12 anos de idade, a Maria Vitória. A mãe relata que a jovem tomou as duas primeiras doses da vacina contra o HPV na escola. Grasiela sabe que o vírus HPV é o principal responsável pelo câncer de colo de útero. É por isso que ela achou tão importante que Maria Vitória ficasse protegida contra o vírus e tomasse a vacina.
 
TEC: Grasiela Alves, mãe de Maria Vitória.
 
“Ah, para o futuro, né? Hoje, o índice é muito grande de câncer do colo de útero por HPV, então assim, muito importante proteger hoje que a gente está conseguindo que isso aconteça na rede pública, né? É uma vacina cara, então é bem importante estar protegendo. Hoje elas estão tomando com uma faixa etária bem importante, que não teve contato nenhum com o vírus HPV por relações sexuais...Então, para estar protegendo as filhas, futuramente, do câncer de colo do útero.” 
 
TEC: Sobe e desce trilha (BG).
 
LOC: A cidade de São José atingiu o índice de 50% de meninas entre 9 a 11 anos vacinadas na primeira etapa da campanha e, atualmente, distribui a vacina nos 19 centros de saúde da cidade, além de também oferecer as vacinas nas escolas. Um posto de saúde referência na cidade é a Policlínica Municipal de Campinas, que fica na região central. Já em Joinville, existem 54 salas de vacina. A Sala de Vacina Central é referência na cidade. A meta é vacinar 80% das meninas, de 9 a 13 anos, que ainda não tenham tomado a vacina em Joinville. Durante a primeira etapa da campanha de vacinação, apenas 47% das meninas foram vacinadas, na cidade. A enfermeira no setor de imunização de Joinville, Maria Gorete Cardoso, explica que, por mais que as vacinas estejam sendo distribuídas nos postos de saúde, ainda existem dificuldades para que todas as meninas sejam imunizadas.
 
TEC: Maria Gorete Cardoso, enfermeira do Setor de Imunização de Joinville
 
“É a falta de conhecimento, por parte dos pais e responsáveis, da abrangência da vacina, do real objetivo da vacina. Você enquanto pai, ou responsável por uma adolescente, sabe que, o câncer de colo do útero é a segunda causa de morte entre as mulheres... Ninguém titubearia em prevenir isso, em proteger sua filha, sabendo que a vacina vai ser feita nessa faixa etária de 9 anos, porque ela responde de uma maneira mais eficaz." 
 
TEC: Sobe e desce trilha (BG).
 
LOC: É importante lembrar que a vacina funciona melhor para aquelas mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus, de preferência para aquelas que ainda não tiverem iniciado as atividades sexuais. É por isso que as vacinas são oferecidas apenas para as meninas de 9 a 13 anos de idade, como explica a presidente da Associação Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai.
 
TEC: Isabella Ballalai, presidente da Assossiação Brasileira de Imunização.
 
“As meninas com menos de 15 anos, elas respondem muito melhor à vacina, por conta do sistema imunológico delas ser melhor do que o das mais velhas. Então para elas, a gente faz as três doses em cinco anos. Para as mais velhas, e para as mulheres, são necessárias três doses no intervalo de seis meses, em seis meses essa pessoa toma as três doses.”
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC:  A criança ou a adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. Quem recebeu a primeira dose deve receber agora a segunda dose, administrada seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Obtenha mais informações sobre a vacina contra o câncer do colo do útero e o HPV em uma unidade de saúde mais próxima de sua casa e no portal do Ministério da Saúde na Internet, www.saude.gov.br/hpv.
 
TEC: Encerra trilha (BG).
 

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